sábado, 17 de setembro de 2011

REENCARNAÇÃO E RAYMOND MOOD

O médico americano Raymond A. Moody, licenciado em filosofia e em medicina, escreveu em 1975 um livro intitulado «Vida Depois da Vida», que ficou célebre em todo o mundo.
«Muitos vão supor que estes relatos são inacreditáveis e a sua primeira reacção vai ser pô-los de parte. Não posso censurá-los de forma alguma. Há alguns anos atrás, eu teria feito exactamente o mesmo…..Há uma parte do ser humano que sobrevive mesmo depois da morte física. Pode-se-lhe chamar psique, alma, mente, espírito, eu, ser, consciência…».
Moody relata no seu livro as pesquisas a que se dedicou, durante anos, no âmbito das «experiências de ante-morte».
«Alguns médicos começaram a indicar-me pessoas que tinham ressuscitado… O autor tem conhecimento de 150 casos: umas são pessoas que ressuscitaram depois de serem consideradas clinicamente mortas por um médico; outras sofreram graves acidentes na cabeça e estiveram perto da morte física. Há ainda as experiências de pessoas que no acto de morrerem, contaram o que viam e sentiam aos que estavam junto de si. Existe uma fantástica semelhança entre todas as experiências: um homem está a morrer e ouve o médico dizer que está morto; começa a ouvir um ruído desagradável (campainha ou besouro); começa a movimentar-se rapidamente através de um túnel escuro e comprido; depois sente-se subitamente fora do seu corpo físico, mas nas suas imediações, de modo que consegue vê-lo como um espectador; desse ponto exterior, observa as tentativas de reanimação, sentindo-se emocionalmente confuso; vai-se adaptando à sua nova condição; verifica que tem ainda corpo mas de natureza e poderes muito diferentes do outro que deixou para trás; vêm ao seu encontro outros seres para o saudar e ajudar; sente a presença de parentes e amigos que já morreram; surge depois um espírito acolhedor e adorável, um ser de luz; este mostra-lhe, num ápice, uma panorâmica da vida que viveu; sente uma espécie de barreira limite ente a vida e a morte; sente que todavia ainda não chegou a sua vez de morrer; resiste e não quer voltar à vida porque ali sente-se inundado de felicidade, amor e paz; depois reúne-se ao seu corpo físico e sobrevive».
Segundo aquele cientista, todos os «mortos vivos» sentem ao «morrer» uma grande paz, sossego e tranquilidade, e conseguem alcançar uma realidade muito mais completa e profunda, compreendendo num instante o sentido na sua existência.

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