domingo, 11 de setembro de 2011

11.SETEMBRO.2001

Vivi horrores indizíveis no âmbito de uma guerra e passei, a partir daí, a atribuir um enorme valor à paz. Desprezo e odeio os assassinos sem escrúpulos, os assaltantes violentos e sobretudo aqueles que em nome de Deus se transformam em diabos sanguinários como os malditos muçulmanos radicais que fizeram o 11 de Setembro. Mas, por aquilo que vou sabendo, espantam-me as enormes deficiências de actuação das poderosas autoridades de investigação norte americanas que muitas vezes não conseguem ver um perigoso touro à frente do nariz e preferem perseguir inofensivas ovelhas.
Um dia, estando a fazer o chek-in no aeroporto do Rio de Janeiro para viajar para Nova Iorque, notei que um estúpido polícia americano à paisana trepou o balcão para me fotografar. Por usar pêra? Não sei. Não o mandei à merda para evitar sarilhos. Porque haveriam, por essa altura, os funcionários dos serviços aduaneiros dos EUA de me estragarem o relógio despertador e descarregarem a máquina de barbear que seguiam na mala? Eles não saberão distinguir uma bomba de objectos domésticos de rotina e facilmente identificáveis?!

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