quinta-feira, 1 de setembro de 2011

IMORTALIDADE DO ESPÍRITO

Terá a vida de ser necessariamente encarada pelo prisma pessimista dos cépticos racionalistas? Não se vislumbrará nela uma qualquer coloração positiva marcada pelo sinal da felicidade e da beleza? O mundo que conhecemos será assim tão hostil e absurdo onde a função de quem nasce se limitará a caminhar para a morte?
Os crentes religiosos julgam que aos dramas e sofrimentos da existência terrena poderá suceder, com a morte física, um grau de felicidade superior numa outra forma de vida. A essência da pessoa falecida, ou seja, a sua alma ou a sua consciência, permanecerá intacta, seguindo para o «Além», uma outra dimensão, onde não será condicionada pelos factores tempo e espaço, os quais constituirão meras balizas artificiais criadas pelas mentes e destinadas a ajudar os homens a situarem-se em vida no mundo material.
Todas as religiões têm como pressuposto fundamental das suas doutrinas a sobrevivência da alma ou espírito. Haverá uma vida além-túmulo feliz a aguardar os que se tenham portado bem neste mundo e um inferno de sofrimento à espera dos que se tenham conduzido mal. As religiões são uma fonte de equilíbrio ao ajudarem os crentes a manter a esperança. Milhões de pessoas em situações de aflição agarram-nas como muletas. Mesmo que os seus ensinamentos não correspondam inteiramente à verdade, elas não deixarão de ter efeitos positivos, quer ao nível do bem-estar psicológico de cada crente, quer ao nível da própria estabilidade social. 

Sem comentários:

Enviar um comentário