Relatou ainda o «Expresso»: «Purmina tinha pouco mais de dois anos quando começou a falar aos pais de um acidente de bicicleta, em que um camião lhe teria esmagado as costelas. Os pais nunca deram grande importância ao assunto, contudo, a criança, duma aldeia no Sul do Siri Lanka, revela igualmente conhecimentos muito aprofundados sobre técnicas de construção de velas em cera, ao mesmo tempo que dizia que o seu acidente tinha ocorrido quando regressava de um dia de trabalho numa fábrica de velas. Este último pormenor intrigou os pais de Purmina. E mais intrigados ficaram quando repararam que, à medida que ia crescendo, a jovem apresentava sinais de falta de pigmentação na pele na zona do peito onde ela referia ter sido atingida pelo camião, no acidente com a bicicleta. Os pais resolveram então divulgar o assunto.
O Prof. Erlendur começou a investigar estes casos em 1.988, quando se apercebeu que no Sri Lanka existia um elevado índice de situações comuns… Descobriu que os episódios relatados pela criança se ajustavam perfeitamente à história de um acidente que tinha ocorrido cerca de dez anos antes…. Um comerciante de velas de cera tinha sido esmagado por um camião quando regressava a casa de bicicleta. Esse comerciante chamava-se Jinadasa Pereira, tinha tido origens familiares em Portugal, e Erlandur conseguiu comprovar junto da sua família a veracidade de algumas afirmações feitas pela jovem Purmina… O relatório da autópsia do comerciante revelava que os ferimentos provocados pelo camião --- que tinha destruído várias vértebras -- havia afectado a zona do corpo onde agora a jovem Purmina mostrava problemas de pele…
O professor da Islândia habituou-se a conviver com situações onde as coincidências são demasiadas para se iludir a hipótese de os jovens que ele entrevistou e investigou não terem vivido uma outra vida».
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