A questão é saber-se quais serão as consequências para a Europa a nível da reacção dos mercados.
Os bancos credores da Grécia poderão vir a ser forçados a perdoar metade da dívida contraída pelo país, quando até agora as negociações antecipavam uma redução de 21%. Em contrapartida, os Estados do euro reforçarão enormente o fundo de estabilização do euro, passando a sua dotação de 440 mil milhões para dois biliões de euros, permitindo que este recapitalize os bancos europeus que serão obrigados a acomodar elevadas perdas decorrente do “perdão” à Grécia e da acentuada desvalorização que tem sido registada nos títulos de dívida pública portugueses, irlandeses, mas também espanhóis e italianos.
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