Alberto João Jardim defende agora que os portugueses, incluindo os madeirenses, têm os mesmos direitos e deveres e que todos deverão pagar conjuntamente as dívidas legais do país, acrescidas dos 7 mil milhões de dívidas ilegais escondidas, abusivamente contraídas por si nestes últimos anos.
O bem-estar dos madeirenses e açorianos e a melhoria substancial dos seus níveis de vida têm-se produzido não à custa do aumento da produtividade dos ilhéus mas tão só à custa dos fluxos de dinheiro que para eles jorram com abundância dos bolsos dos continentais. Os cidadãos das Ilhas têm impostos muito mais baixos, não pagam taxas moderadoras no sistema de saúde, dispõem de um funcionalismo público desmesurado e com remunerações superiores às do continente e até desfrutam de viagens de avião de borla (ou quase) para virem aos médicos, às escolas ou simplesmente passear na Europa.
Os portugueses, no seu conjunto, para obterem os referidos níveis de vida existentes nas Ilhas e no Continente, endividaram-se e agora estão irremediavelmente condenados a viverem mal durante muito tempo.
A dívida escondida pelo sr. Jardim (7 mil milhões) nos últimos anos é assustadora e exorbitante. São 35 mil euros por cada madeirense! Além de ter conseguido, pela via da pressão, um rendimento superior ao dos continentais, o sr Alberto pretendia pela via da aldrabice duplicar a abastança dos seus eleitores.
Seria justo que os portugueses do Continente tivessem de suportar mais isto?
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