No caderno «Vida» do semanário «Expresso» do dia 29 de Abril de 2.000 foi publicado um interessante artigo que refere os estudos de um irlandês, Erlendur Haraldsson, professor de Psicologia na Universidade de Reykjavik, na Islândia, e que participou na cidade do Porto num Congresso da Empresa Farmacêutica «Bial».
O Prof. Erlendur apresentou nesse congresso o resultado de um seu estudo referindo uma impressionante lista de sessenta e quatro casos que envolveram crianças com idades compreendidas entre os dois e os cinco anos, as quais contaram episódios que teriam vivido na pele de outras pessoas num passado recente.
«As crianças que se recordam duma vida anterior falam do assunto, muitas vezes, entre os dois e os quatro anos de idade … e mostram grande vontade de voltar ao lugar onde dizem ter vivido anteriormente. Esse lugar é geralmente na proximidade do lugar onde vivem e os casos são cronologicamente muito recentes, tendo ocorrido entre cinco a dez anos antes do nascimento…. Nada têm de anormal. Além de revelarem dotes de memória ligeiramente acima da média, são crianças vivas, sociáveis e sem qualquer outro pormenor que as torne excepcionais. Depois dos cinco anos, recusam-se a comentar o assunto e nunca mais querem ouvir falar da sua outra vida».
Sem comentários:
Enviar um comentário