Da inútil, maçadora e invasiva campanha eleitoral, que a nada de bom conduzirá, consigo eu alhear-me, limitando-me a buscar informação nos jornais ou nas televisões estrangeiros.
O problema é aquilo que vem a seguir. Nenhum de nós poderá dormir tranquilo com o estado em que estes políticos estão a deixar o País.
O Governo a empossar em Junho terá de reunir necessariamente as condições máximas em termos de confiança política alargada, de coesão, de credibilidade, de capacidade de liderança, de eficácia e de saber técnico. Mas nenhum Partido está em condições de oferecer isso.
A solução mais conveniente ao País – a única -- será a de, no dia seguinte ao das eleições, sem perda de tempo, o Presidente da República deixar de uma vez por todas os seus pruridos constitucionais de lado, reunir com os Partidos e convencê-los a permitirem-lhe a nomeação de um Governo de «salvação nacional», de sua iniciativa, que reúna aqueles requisitos básicos, mantendo no elenco alguns ministros ou secretários de Estado agora em funções, os quais sejam imprescindíveis ao domínio imediato de importantes e complexos dossiers, de forma a permitir o cumprimento do acordo assinado com a troika, que contém prazos demasiado apertados.
Esse Governo de excepção teria de manter, mesmo que provisoriamente, o actual número de Ministros. Cavaco ouvirá a minha opinião?
não ouviu
ResponderEliminarNão ouviu porque o tipo é surdo de nascença
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