Aqui está uma consequência do discurso balofo do tal ministro lateiro, timorato e inadaptado ao lugar, que quase deu razão aos servidores públicos com pistola distribuída. Para todos os outros servidores, que venham cortes e congelamento de carreiras. Mas aos fardados, que se abra uma excepção e que se lhes reconheça o direito de usufruírem de aumentos e promoções rápidas, haja ou não dinheiro nos cofres públicos. A culpa será sempre do Sócrates, esteja ele onde estiver...
Polícias e militares ponderam marcha fardada
Está marcada para as 14h30 desta quinta-feira uma reunião da Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações das Forças de Segurança, que contará com a participação de três associações sócio-profissionais das Forças Armadas. Do encontro surgirão acções de protesto contra a decisão do Governo de suspender as progressões salariais e de carreira nas polícias e nas forças armadas, considerando-se neste momento, com mais ênfase, a possibilidade de realizar uma marcha conjunta em Lisboa, em data a designar. Apesar da vontade em demonstrar publicamente o desagrado face às medidas do governo, as estruturas que integram a coordenadora estão limitadas pela impossibilidade de fazer greve. Os associados da ASPP/PSP, APG/GNR, e a Associação Sócio Profissional da Polícia Marítima estão impedidos de recorrer a este protesto, situação contrária aos membros dos sindicatos do SEF, ASAE e Guarda Prisional. Não obstante este impedimento, a greve é um cenário que estará em cima da mesa nesta tarde. Os participantes na reunião, para a qual estão convidadas as associações de Oficiais e de Sargentos das Forças Armadas, e a associação de Praças da Armada, analisarão no entanto cenários alternativos de protesto que envolvam todos os membros das estruturas.
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