segunda-feira, 1 de agosto de 2011

MÉXICO PERIGOSO


Ciudad Juarez
Mexicano confessa ter mandado matar 1500 pessoas em nome de cartel de droga http://www.publico.pt/includes/img/vazio.gif?t=1312200239,33414
A polícia mexicana diz que um homem suspeito de trabalhar como assassino a soldo para um cartel de droga e que foi detido na sexta-feira confessou ter mandado matar 1500 pessoas no norte do estado de Chihuahua"El Diego" é acusado de ser o líder do gangue La Linea. Jose Antonio Acosta Hernandez, 33, é igualmente suspeito de ter mandado executar o ataque contra uma funcionária do consulado norte-americano e contra o seu marido, em Ciudad Juarez, no ano passado. As autoridades dizem que Jose Antonio Acosta Hernandez é uma figura-chave no cartel de Juarez, a cidade mexicana mais violenta onde ocorreram 3000 assassinatos em 2010.O suspeito conhecido por "El Diego" - é acusado de ser o líder do gangue La Linea, cujos membros trabalham como assassinos a soldo para o cartel Juarez. Este cartel controla as principais rotas de droga de Ciudad Juarez para os EUA. A polícia acredita que "El Diego" esteve igualmente por detrás de um ataque à bomba que matou quatro pessoas naquela cidade fronteiriça, o primeiro ataque do género numa cidade que está a sucumbir à violência. O chefe da unidade anti-droga da polícia federal mexicana, Ramon Pequeno, disse que Acosta Hernandez admitiu igualmente ter encomendado a morte de 15 pessoas, a maioria das quais adolescentes, numa festa que decorreu em Ciudad Juarez durante o ano passado. O governo mexicano tinha oferecido uma recompensa de cerca de 900 mil euros por informação que pudesse levar à sua captura. Os procuradores públicos norte-americanos tentaram acusá-lo de ter ordenado a morte da funcionária do consulado americano Lesley Enriquez, em 2010, bem como seu marido norte-americano, Arthur Redelfs, e também o marido de outra funcionária consular, Jorge Alberto Salcedo. Foram todos mortos a tiro depois de saírem de um evento social na cidade. Lesley Enriquez estava grávida de quatro meses quando morreu. A filha de Enriquez e de Redelfs, de sete meses, sobreviveu ao ataque.

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