Estávamos no outro lado da rua e tivemos de atravessar, aos poucos, uma passadeira que conduzia à porta do centro comercial e que nenhum automobilista respeitava, apesar dos meus acenos. Lá dentro, olhei com curiosidade o ambiente nocturno. Num café umas dezenas de mulheres com lenços islâmicos na cabeça falavam ruidosamente. Nem um só homem. A minha amiga, que ia ao meu lado, disse-me que um árabe tarado a seguia desde que havíamos entrado. Olhei de soslaio e dei-lhe um coice no sítio. O animal não tugiu nem mugiu e o problema ficou resolvido naquele recanto do Cairo.
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