domingo, 16 de outubro de 2011

PASSOS COELHO E O ARGUMENTO TOLO

O cidadão josé é médico cardiologista no topo de carreira num hospital público e auferia há um ano 5.000 euros por mês.
Ao seu lado reside António, um informático da PT que tem uma remuneração fixa de 5.000 euros mensais.
A José, por ser funcionário público, o Estado retirou-lhe 500 em cada 5.000 euros e ao António nada sacou.
E como se isso não bastasse, o 1º ministro decidiu agora acabar com os subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos perdendo José mais 10.000 euros por ano.
 Mas ao António o Estado continua a deixá- lo em paz, como se os dois cidadãos vivessem em países diferentes.
Sob o ponto de vista social esta discriminação tem algum sentido de justiça? É evidente que não, tratando-se de um acto discricionário, injusto e cego do governo, que trata de modo desigual dois cidadãos, esmifrando e empobrecendo um e esquecendo-se do outro. Mas para Passos Coelho, a medida é justa porque, em média, os funcionários públicos ganham mais entre 10 a 15 por cento do que os funcionários privados!!!
Onde está a lógica deste argumento?!

1 comentário:

  1. Aqui no Brasil as coisas não andam muito diferentes. Os políticos estão mais interessados em apresentar um argumento (ainda que ilógico e pífio) que em realmente convencer os eleitores da veracidade do mesmo.

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