Nos tempos do meu tio, enquanto estudante de direito na Universidade de Coimbra, corria a história de um pobre diabo aleijado e inofensivo que, tendo de passar todos os dias numa determinada rua para ir trabalhar, era insultado por um cobarde que agia assim por ser velhaco e também porque o ofendido era fraco de corpo. Até que o «pobre diabo» um dia perdeu as estribeiras e assassinou o rafeiro provocador, resolvendo o seu problema de vez. Julgado o caso nos tribunais, o assassino foi absolvido por se tratar de um justo assassínio.
No extremo oposto está o advogado e político português Duarte Lima que, numa acção premeditada e calculada ao pormenor, foi ao Brasil com o intuito de assassinar cruel e friamente uma velha e solitária senhora sua cliente apenas para extorqui-lhe dinheiro de uma herança. Trata-se de um criminoso ganancioso que saiu da miséria e enriqueceu ilicitamente na política, desejando aproveitar mais uma oportunidade de roubar milhões de euros fáceis, não hesitando em cometer este acto bárbaro, repugnante, hediondo, e sobretudo injusto. Tudo isso de acordo com as provas apresentadas pelas autoridades brasileiras, largamente difundidas nos órgãos de informação portugueses.
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