Diz o primeiro-ministro que os cortes dos subsídios de férias e de Natal são transitórios, estes daqui por três ou quatro anos regressarão aos bolsos dos lesados. Mas não é verdade, tudo o que vai, nunca mais voltará. É o empobrecimento galopante dos funcionários públicos e dos aposentados. A somar a estes e outros cortes dos últimos e dos próximos tempos, acresce a degradação do poder de compra motivada pela elevada inflação. Começamos agora a pagar, com língua de palmo, as obras ilegais do João Jardim, as transferências excessivas para as regiões autónomas e para as autarquias, os vencimentos faustosos dos gestores das empresas públicas, as duplas e triplas reformas dos políticos, a governação irresponsável dos «cola-cartazes» que chegaram ao poder e os roubos dos ladrões impunes que põem o produto roubado em paraísos fiscais.
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