Sempre que vejo na televisão o Passos Coelho ou o Vítor Gaspar, fico arrepiado. Cada vez que abrem a boca é para nos falarem de austeridade «robusta» ou para nos comunicarem decisões que implicam o aumento «colossal» do nosso empobrecimento, em especial dos funcionários públicos e aposentados. Porém, vendo à nossa volta um precipício horrível, não virtual e impreciso mas bem real e assustador, um doloroso inferno na Terra, quase lhes dou razão. Oiço-os com a convicção de serem ainda verdes nas coisas da governação mas de se guiarem por princípios éticos, sem aquela arrogância cretina e irresponsável a que estávamos habituados, sem truques e aldrabices. Mesmo assim estou muito desconfiado quanto às suas intenções em relação aos excessos intoleráveis da Madeira e também quanto aos estatutos de autonomia das Ilhas, uma bagunçada que nos fica cara e que terá de ser profundamente alterada. Para já estou em desacordo com as transferências para as Ilhas no valor de 566 milhões previstas no orçamento. Deixem os ilhéus entregues a si próprios porque eles já vivem melhor do que os continentais! E para a Madeira, nem um tostão! Os madeirenses, que votaram durante 33 anos no Jardim, que paguem as dívidas ilegais e criminosas que ele fez nos últimos anos!
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