A polémica decisão do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha de Nascimento, de mandar destruir as escutas do processo Face Oculta que envolveram o então primeiro-ministro parecia esgotada. Mas segunda-feira o Tribunal Constitucional veio reacender o caso do alegado plano para controlar a comunicação social.
Já o sr. Pinto Monteiro da Procuradoria Geral da República, que colaborou activamente nessa farsa, havia feito o mesmo em relação ao célebre vídeo do Freeport. Para ambos, que deveriam ser servidores da Justiça e do Estado e não dos políticos influentes, a verdade material não interessa, o importante é destruir as provas dessa verdade e encontrar uma qualquer «verdade» virtual, contrária à real… Num país a sério já haviam sido julgados e punidos.
Vamos ver o que fazem estes artistas em relação ao político Duarte Lima que, podendo cometer o crime em Portugal, pois ele sabia que a vítima viria para cá passados 4 dias, decidiu antecipar-se e assassinar a cliente portuguesa no Brasil, convencido da sua impunidade. A justiça portuguesa tem legitimidade para apreciar rapidamente o caso e meter na cadeia este assassino sem escrúpulos. Mas duvido que o faça...
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