As coisas evoluíram muito rapidamente e o desfecho é previsível: um pequeno banho de sangue. Os militares que conduzem o golpe não têm, pela primeira vez na história da Guiné pós-independência, alternativa que lhes possa ser favorável: ou recuam e serão presos, ou combatem e serão mortos. Não decorrerão muitos dias sem que uma força constituída por militares de diversos países de língua portuguesa invada a Guiné e tome o controlo da capital. Num momento especialmente complicado para o País, o governo português, com o apoio da comunidade internacional, decidiu colocar-se nos cornos do toiro e enviou de imediato tropas para as proximidades. Sob pena de perder prestígio, se os golpistas decidirem fazer reféns portugueses em número apreciável, Portugal terá de cumprir a sua promessa e, sozinho ou acompanhado, deverá entrar na Guiné para salvar os seus cidadãos, correndo o risco de sofrer dezenas de mortos em combate durante as primeiras horas de intervenção.Entretanto os golpistas procuram, interna e externamente, conquistar terreno político.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=2421585
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=2421585
Sem comentários:
Enviar um comentário