sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Quando os portugueses quiserem uma revolução os sargentos vão estar ao lado

Ora bolas, julgava eu que seria uma revolução armada mas afinal é uma revolução de mentalidades… http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3662057

29 comentários:

  1. Bem, o nosso sargento pensava mesmo numa revolução armada mas, para não lhe levantarem um processo disciplinar, optou pela enganadora expressão «revolução de mentalidades». Num destes dias, aqui em Lisboa, iremos ver as «mentalidades», com armas dependuradas nos miolos, a passar junto das nossas portas...

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  2. Se a «revolução» se destinasse, em vez da defesa da pátria, a eliminar as máfias instaladas no poder e que sugam o sangue dos portugueses indefesos, até os soldados se apresentariam para o ataque...

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  3. Ó meu sargento, os capitães de 25 de Abril alteraram as mentalidades. É preciso alterá-las novamente?

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  4. O capitão do 25 de Abril Vasco Lourenço já foi a Rio Maior comprar uma moca para os expulsar à paulada, o Mário Soares já comprou um canhangulo para os abater quando passarem no Campo Grande. O problema para a dupla perseguidora Coelho&Portas é saber do estado de espírito dos que andam calados.

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  5. O estado de espírito dos que andam calados é explosivo. Que o digam as centenas de milhar de pessoas que trabalham para o Estado, que vêm sendo submetidas a sucessivos e violentos cortes nos seus salários, que o digam as dezenas de milhar de reformados que vêm sendo miseravelmente roubados, que o digam as centenas de milhar de desgraçados desempregados que estão a deixar de ser ajudados pelos pais roubados pelo governo.

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  6. Não é preciso ser adivinho para concluir que durante o ano de 2014 existirão violentas convulsões

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  7. Coelho&Portas julgam que as sondagens lhes são favoráveis com 70% de abstenções. Isso significa apenas que os eleitores estão contra os três partidos do poder e não vêem alternativas de confiança.

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  8. Alguns julgam que Mário Soares está xé-xé. Mas ele é um homem inteligente e lúcido. No final da sua vida está descontente com estes políticos aldrabões e teme que, a todo o momento, haja uma grave explosão social com confrontações armadas. O seu grande erro político foi ter vestido a farda de militante do PS e ter dado um apoio desenfreado a Sócrates

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  9. Á sim, mas esse apoio também foi dado pela Cândida de Almeida, pelo ex-procurador geral da república e pelo ex-presidente do supremo tribunal de justiça. Talvez eles estivessem à espera de um lugarzinho porreiro depois de se reformarem.

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  10. Temos assim um sistema político podre onde todos falam de democracia mas que de democrático pouco tem. Os partidos funcionam mal e anti-democraticamente logo nas suas bases. Temos analfabetos com a 4ª classe que nunca conseguiram emprego mas que enriqueceram ao encostar-se a um partido e que conseguem ser assessores no governo e verdadeiros donos de Câmaras. Temos os concursos camarários (e também muitos do Estado Central) falseados impunemente e sistematicamente. E temos uma parte do povo impreparado que pensa assim: este rouba, é verdade, mas se for para lá outro também rouba, portanto prefiro este.

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  11. Diga.se em abono da verdade que alguns políticos (uma minoria) são sérios e não gostam da aldrabice. Mas não estão lá muito tempo. Ou porque não se sentem confortáveis e saem por vontade própria do esterco onde se meteram, ou porque são corridos pelos corruptos a quem eles se opõem.

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  12. O Ministério das Finanças anda a acumular dinheiro que dará para as necessidades do País durante dois anos. Esse «abençoado» facto incita os revolucionários que odeiam este injusto e corrupto sistema político, a prepararem na sombra um golpe que levará milhões de pessoas eufóricas para as ruas das grandes cidades. Será o fim dos gangues que o PS, o PSD e o CDS vêm perpetuando na mais completa impunidade, qualquer que seja o partido que esteja no poder. Os militantes partidários não visam o bem da Nação mas tão só o seu bem-estar. O meu pai, que é um competente neurocirurgião no topo da carreira, depois de sucessivos cortes nos seus vencimentos, vive com «trezentos e tal contos». Ele está por tudo. Eu é que não sei para onde me deverei virar. Fugir do País?

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  13. O primeiro partido «anti-sistema» integrado por gente não comprometida com a roubalheira nacional, ganhará as eleições com larga maioria.

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  14. Mas esse partido terá ainda de ser inventado...

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  15. SÁBADO, 23 DE MARÇO DE 2013
    Os maquinistas


    Era um comboio com classes mas sem eira nem beira. Não tinha rumo mas rodava veloz. E à medida que o gasóleo (capacidade de endividamento) ia reduzindo, a velocidade (mais endividamento) aumentava. Na cabina estava instalado um maquinista habilidoso, mas míope e de poucos escrúpulos. Na 1ª classe viajava um bando de ladrões protegidos pela justiça. Na 2ª classe seguiam patriotas gordos, viciados em mamar nas tetas da vaca. Na 3ª classe amontoava-se a ralé magra e submissa que, em vez de rebelar-se, se mostrava agradecida ao maquinista e aos das primeiras carruagens. Havia uma excepção: o Bocas. Este insurgia-se contra o maquinista, os ladrões e os mamões. De vez em quando gritava: Cuidado que o comboio se vai estatelar contra a parede! Ninguém o ouvia. E o maquinista, quanto mais o gasóleo diminuía, mais aumentava a velocidade, visando atingir depressa o seu inconfessável destino pessoal. O Bocas receava que a sua carruagem se desconjuntasse, tal era a velocidade na descida. Havia que ir travando o comboio. Reduz a marcha!, berrava. Foi então que um gordo mais atrevido se abeirou do maquinista e o atirou borda fora. Pôs-se a travar a fundo. O seu objectivo não era salvar o comboio mas ficar famoso no Guiness pela maior travagem do mundo. Porra, ainda tens dez quilómetros (10 anos) para reduzir!, gritou o Bocas. Eu hei-de parar o comboio em dois!, respondeu o ignorante. Era tão violenta a travagem que os da 3ª classe, sem cintos de segurança, foram sendo cuspidos para o exterior. Muitos (os desempregados) morriam e outros (os funcionários do Estado e reformados) ficavam gravemente feridos . Não traves tanto! gritava desesperadamente o Bocas. Mas o maquinista, teimoso e inexperiente, bradava eu hei-de travar em dois quilómetros, custe o que custar, morra quem morrer! Até que o comboio parou apenas com os da 1ª e 2ª classes. Os da 3ª haviam-se sumido.
    HAJA ALGUÉM QUE ACTUALIZE ESTE TEXTO

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  16. Receio que os da 3ª classe se tenham escondido na mata e estejam agora a preparar a revolução contra os das primeiras carruagens... Estou mesmo a ficar preocupada!

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  17. Porra, não te preocupes, mulher! Entre mortos e feridos alguém haverá de escapar!

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  18. Seja quem for, a mulher anónima actualizou o texto. E o Zé Anónimo das 10H30 deve ter-se inspirado no Frei Luís de Sousa... Vou reler essa obra para ver se fala em revoluções.

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  19. A ideia de revolução anda na cabeça de muita gente. Mas tu, meu anão, o que tens a ver com essas coisas sérias?! Lá dizia o velho Herodes: ou te calas ou te .....

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  20. A revolução vai sendo anunciada na internet e na imprensa. Uma injustiça porque o povo anda contente com a economia a crescer todos os dias, com dezenas de milhar de desempregados a obterem boas colocações em cada semana, com três millhões de funcionários e aposentados do Estado e suas famílias eufóricos pelos violentíssimos cortes nos seus rendimentos, agradecidos ao bondoso governo por lhes estar concedendo a santa pobreza que os conduzirá ao Céu. Vale a pena abrir este link
    http://portugaldiarioilustrado.blogspot.pt

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  21. Sim, fico a saber agora pelo link que em breve privatizarão os mares de Portugal. Se a polícia secreta do Coelho sabe desta merda...

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  22. Já tenho ouvido falar mal do Vasco Lourenço, presidente da Associação do 25 de Abril. O homem poderá ter todos os defeitos que quiserem mas a verdade é que demonstrou ser um cidadão honrado que não usou o enorme poder que teve em tempos para se promover, para enriquecer, para encaixar na Administração os amigos e a família, nem para criar gangues de ladrões com o focinho metido na gamela do Estado. Era pobre e continua a sê-lo. E sente-se revoltado com esta corrupção impune e também com a perseguição descomunal contra os cidadãos que servem ou serviram honestamente o Estado.

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  23. O presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço, foi transportado esta quarta-feira, dia 5 de Fevereiro de 2014, para o hospital de S. José, em Lisboa, depois de se ter sentido mal e ter desmaiado num almoço no restaurante da associação. QUE RECUPERE E DÊ A PROMETIDA PAULADA

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  24. O Vasco Lourenço recuperou, felizmente. Ele lá continuará na Associação 25 de Abril combatendo a corrupção, a mentira e a incompetência ao nível dos decisores do Estado. Aquela meia dúzia de porcos comentadores televisivos que venderam a alma ao Diabo na expectativa de obterem um suculento tacho à custa da miséria alheia que se cuide...

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  25. Atenção, meu Sargento! O Estado português está a preparar uma nova emissão de Obrigações do Tesouro a 10 anos. A colocação deverá ocorrer nos próximos dias e reforça o regresso do país aos mercados. Com tanto dinheiro nos cofres V. terá tempo de fazer muitas coisas: dar o golpe, ir aos EUA e a Bruxelas jurar que vai instituir uma democracia séria na sequência de eleições, repor o dinheiro roubado aos funcionários do Estado e reformados, e prender, um a um, todos os ladrões que encheram ilicitamente a barriga com o nosso dinheiro.

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  26. Ó anónimo

    O Vasco Lourenço, nunca fez nada na vida.
    Chegou a coronel sem esforço algum. Foi para a AM mas não queria ser militar.
    Ganha o dele e os trabalhadores de Portugal nem direito a reforma, têm

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  27. Ó Sr. Anónimo das 7H07 de 14 de Fevereiro: não conheço oficiais que frequentaram a AM e que, em circunstâncias de normalidade, não tenham atingido o posto de coronel. Vasco Lourenço poderia ter ficado como general, se tivesse agido nesse sentido. Agora seria um general, e não um coronel, a dar a dita paulada!

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