"O verdadeiro
milagre económico ibérico" é como o Commerzbank de 14 de janeiro baptiza
a situação portuguesa. Em sentido contrário, a Tortus Capital, uma firma
gestora de um fundo de alto risco nova-iorquino, considera a
situação "insustentável" e advoga uma reestruturação da dívida
portuguesa já no Verão. Os
cola-cartazes, enquanto vão pondo na miséria os trabalhadores do Estado e os aposentados (incluindo os altos quadros),
dão loucos pulos de contentamento com a «excelente» situação económica
portuguesa (pensando nos tachos que alcançarão em breve). Mas a verdade é bem diversa, infelizmente. Como já escrevi aqui
diversas vezes, a dívida pública é impagável, mesmo que os ditos mentirosos venham a roubar a totalidade
dos rendimentos dos funcionários e pensionistas do Estado.
Ó Sr. Serrano, eu estive aqui a fazer contas e concluí que passados alguns anos desapareceria a despesa pública se o governo deixasse de pagar as reformas e os salários da função pública
ResponderEliminarNão esperava este comentário. O(A) Sr(a) Anónimo(a) está a raciocinar tão simploriamente quanto eles. Só por isso merecia estar no governo. Note bem: se os cola-cartazes (que são capazes de tudo e mais alguma coisa) deixassem de pagar as pensões aos reformados e os salários aos empregados do Estado, o País cairia de imediato no caminho de uma infernal recessão, os serviços públicos paralisariam a 100%, incluindo os hospitais, os tribunais, as polícias, as Câmaras, as escolas, os transportes, etc., as actividades privadas perderiam todas as condições de funcionamento, e surgiria, a curto prazo (1 ou 2 meses) uma revolução violenta que dependuraria nos pelourinhos ainda existentes todos os políticos comprometidos com as malfeitorias e seus apoiantes. Como deverá compreender agora, tudo quanto disse no meu texto é verdadeiro, claro como água. Se não fossem os avisos amigos do TC (dirigidos aos burros internos e aos camelos externos), eles não estariam agora só nos 50% de redução real dos salários e pensões, já teriam atingido 75 ou 80%!
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