A Grécia, em desespero de causa, acaba
de pegar fogo ao rastilho. Os países mais aflitos do Sul da Europa estão a
apontar as agulhetas para as suas casas como se a pólvora deixasse de explodir lançando-lhe água em cima. Espanha vacila e o pequeno Portugal, aterrorizado, teme que este
gigante lhe caia em cima.
Parece cada vez mais evidente que a onda trituradora dos mercados
financeiros que vem ameaçando destruir a Europa não voltará para trás. Uns
tantos países entrarão em falência. É preocupante que isso possa vir a acontecer também com Itália, Reino Unido e França porque a seguir os EUA poderão não se aguentar, o que, a suceder, constituirá uma enorme tragédia por não se vislumbrar como
se poderia evitar, com os enormes solavancos que adviriam do colapso, uma
guerra de consequências difíceis de imaginar. Os Maias, há 500 anos, nas profundezas
das florestas mexicanas, acreditavam que um grande cataclismo ocorreria em Dezembro de 2012. Embora não estando seguro de coisa alguma, não creio em profecias. E se esta vier a acontecer, estaremos provavelmente perante uma mera e
desagradável coincidência.
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