Este é um político que teve um papel muito importante na História de
Portugal dos anos setenta do século passado. Quando se candidatou pela primeira
vez a Presidente da República, muitos cidadãos esclarecidos correram a dar-lhe
o voto. Porém, quando se recandidatou, os mesmos fizeram-lhe um manguito.
Soares venceu mas sem os votos deles. Porquê? O primeiro mandato de Soares foi marcado
por uma onda de despesismo inútil, imoral e ilegal, típica de um país totalitário do
Terceiro Mundo. Eram viagens e mais viagens de turismo, com grandes aviões
carregados de deputados dos vários partidos, de jornalistas «independentes» de
todos os órgãos de informação e de sindicalistas das diversas tendências. Tudo a
mamar nas tetas suculentas do Estado «democrático», nenhuma crítica, todos
desfrutando do regabofe e comprometidos com este até ao pescoço. Soares adorava dar
espectáculos de circo em países longínquos, montava tartarugas, elefantes e outros bichos
de pele dura. Ele era o rei! O seu péssimo exemplo, continuado no segundo mandato,
constituiu um incentivo para que a tralha de sugadores da coisa pública,
designadamente autarcas, quadros de empresas públicas e da administração
central, passasse, inventando pretextos absurdos, a correr o mundo à nossa custa, repetidamente,
na mais completa impunidade. Agora o patriota Soares, com o país falido,
dependente de uma troika estrangeira que nos empresta dinheiro e nos permite
sobreviver sem grandes solavancos, incita o povo à desobediência, à saída do
euro e da Europa, ao caos e à miséria.
O ex-Presidente da República Mário Soares reiterou que o PS devia romper com a 'troika'…
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