Os banqueiros centrais da zona euro estão a
falar pela primeira vez publicamente sobre a possibilidade da Grécia sair da
união monetária à medida que o impasse político continua em Atenas. Os
comentários dos membros do conselho do Banco Central Europeu (BCE) indicam que o risco de fragmentação da zona euro
está a ser levado a sério pelos decisores políticos da região, de
acordo com o Financial Times.
Paul Krugman vaticina que a Grécia saírá do
euro "muito possivelmente no próximo mês". Para o Prémio Nobel da
Economia, a saída dos gregos provocará "retiradas avultadas de depósitos
em bancos espanhóis e italianos", dinheiro que irá parar à Alemanha.
“É possível que o Governo não consiga pagar salários e pensões a partir do início de Junho, porque a tranche de Maio [do empréstimo externo] foi reduzida em mil milhões de euros e porque as receitas fiscais ficaram abaixo do que estava previsto”. O alerta foi dado por Lucas Papademos (o ainda primeiro-ministro) e transmitido aos partidos ontem pelo Presidente grego, Karolos Papulias.
“É possível que o Governo não consiga pagar salários e pensões a partir do início de Junho, porque a tranche de Maio [do empréstimo externo] foi reduzida em mil milhões de euros e porque as receitas fiscais ficaram abaixo do que estava previsto”. O alerta foi dado por Lucas Papademos (o ainda primeiro-ministro) e transmitido aos partidos ontem pelo Presidente grego, Karolos Papulias.
A Grécia pode ser tomada por "gangs
armados de kalashnikovs" e cair na "guerra civil". Os receios de
que a saída da Grécia do euro se tornem realidade aumentam à medida que o
impasse político se mantém. Para além dos óbvios efeitos económicos, o ministro
da Proteção Civil do Governo cessante alerta para o escalar da tensão social.
Os analistas dizem que,
se situação na Grécia se descontrolar, isso poderá reduzir o
"espaço de manobra" de Espanha e obrigar esta a pedir ajuda externa
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