SÁBADO, 23 DE MARÇO DE 2013
Os maquinistas
Era um comboio com classes mas sem eira nem beira. Não tinha rumo mas rodava veloz. E à medida que o gasóleo (capacidade de endividamento) ia reduzindo, a velocidade (mais endividamento) aumentava. Na cabina estava instalado um maquinista habilidoso, mas míope e de poucos escrúpulos. Na 1ª classe viajava um bando de ladrões protegidos pela justiça. Na 2ª classe seguiam patriotas gordos, viciados em mamar nas tetas da vaca. Na 3ª classe amontoava-se a ralé magra e submissa que, em vez de rebelar-se, se mostrava agradecida ao maquinista e aos das primeiras carruagens. Havia uma excepção: o Bocas. Este insurgia-se contra o maquinista, os ladrões e os mamões. De vez em quando gritava: Cuidado que o comboio se vai estatelar contra a parede! Ninguém o ouvia. E o maquinista, quanto mais o gasóleo diminuía, mais aumentava a velocidade, visando atingir depressa o seu inconfessável destino pessoal. O Bocas receava que a sua carruagem se desconjuntasse, tal era a velocidade na descida. Havia que ir travando o comboio. Reduz a marcha!, berrava. Foi então que um gordo mais atrevido se abeirou do maquinista e o atirou borda fora. Pôs-se a travar a fundo. O seu objectivo não era salvar o comboio mas ficar famoso no Guiness pela maior travagem do mundo. Porra, ainda tens dez quilómetros (10 anos) para reduzir!, gritou o Bocas. Eu hei-de parar o comboio em dois!, respondeu o ignorante. Era tão violenta a travagem que os da 3ª classe, sem cintos de segurança, foram sendo cuspidos para o exterior. Muitos (os desempregados) morriam e outros (os funcionários do Estado e reformados) ficavam gravemente feridos . Não traves tanto! gritava desesperadamente o Bocas. Mas o maquinista, teimoso e inexperiente, bradava eu hei-de travar em dois quilómetros, custe o que custar, morra quem morrer! Até que o comboio parou apenas com os da 1ª e 2ª classes. Os da 3ª haviam-se sumido.
O maquinista chutado era o Zé hospedado em Évora? E não metem no mesmo hotel o 2º maquinista?!
ResponderEliminarSe o 2º não tiver mais juízo do que o 1º os dois maquinistas ainda poderão ficar hospedados no mesmo hotel e terem oportunidade de jogarem o berlinde no pátio, na hora do recreio,
ResponderEliminarPelas notícias dos jornais deduz-se que o 1º maquinista Zé gosta imenso daquele hotel e nunca na vida se sentiu tão livre como se sente agora. E conta nos bastidores do psd que o 2º maquinista Coelho, logo que acabe o mandato, se juntará voluntariamente ao 2º para não levar uns tiros nas orelhas vindos da populaça mal agradecida à sua sábia e honesta governação.
ResponderEliminarO Zé era esperto. Comprara os maçónicos quase todos. Comprara os banqueiros quase todos. Comprara os advogados de elite quase todos. Comprara os comentadores das televisões e jornais quase todos. Comprara os políticos quase todos. Comprara a justiça quase toda. Mas esqueceu-se de comprar a actual procuradora geral da justiça e o juiz Alexandre. Note-se que aqueles que o Zé comprou ainda agora vêm defendê-lo com «sábios» argumentos.
ResponderEliminarO polvo lançou os seus tentáculos a todos os sectores da vida pública nacional. As máfias organizadas têm jogado com dois trunfos: a certeza da impunidade no enriquecimento ilícito e a complexidade dos mecanismos da «roubança» que engendraram.
ResponderEliminaré revoltante ver ladrões políticos soltos com este argumento dos seus advogados «eles na realidade roubaram mas neste julgamento não ficou provado como e quanto roubaram»
ResponderEliminarmas quem é o PP que pediu a republicação disto? O Paulo Portas? O CDS/PP ? O Povo da Porra? As P. que os P.?
ResponderEliminarJulgo que foram as PP (parcerías Público-Privadas)
ResponderEliminarO Zé sabe que estava a ser ouvido e investigado desde Maio. O advogado do Zé sabe que as escutas telefónicas são a única peça do processo que obrigam o seu cliente a ficar na prisão. Portanto as escutas deverão ir para o lixo. É a mesma técnica que o chefe do ministério público aplicou no caso do DVD do Freeport. Tudo o que possa provar a verdade deve ir para o lixo! O importante será defender o polvo bem instalado em Portugal.
ResponderEliminarSócrates só não apanhou o avião directamente para o Brasil porque estava convencido de que a Justiça não tinha coragem para o prender em Lisboa, de acordo com as notícias hoje publicadas na imprensa, baseadas em escutas telefónicas. Ele terá pensado que a justiça já havia atingido o nível da Sicília.
ResponderEliminarJuíz Alexandre, deixa os mafiosos das duas primeiras carruagens em paz! Ataca apenas os palermas da terceira classe, que andam a bajular e lamber as botas daqueles, estando muito deles agradecidos por terem sido enrabados!
ResponderEliminaro maior problema da justiça nem estará nos 30 milhões da Suiça em nome do amigo Silva. A questão maior, muito mais difícil de provar, andará ligada às centenas de milhões que comprovadamente circularam na família e a outras possíveis centenas de milhões que nunca ninguém conseguirá descobrir.
ResponderEliminarNão vivemos em democracia mas numa ditadura de ladrões apoiados por uma multidão de outros ladrões ou candidatos a ladrões, secundada por um povo burro que nega as evidências.
ResponderEliminarÓ sr. Advogado do Zé Sócrates, Ò senhores visitantes do Zé Sócrates, deixem-sede tretas, de mentiras, de palhaçadas. Vocês conhecem bem a verdade e passam o tempo a mentir. O Zé Povo NÃO BURRO que tem andado a pagar esta Merda Toda anda lixado, anda f... Qualquer dia surgirão manifestações violentas junto da prisão conta as máfias organizadas que nos têm roubado descaradamente, com uma lata do caraças. Abaixo as Máfias organizadas e interligadas, Abaixo esta Merda Toda!
ResponderEliminarParte dos defensores do Coelho e Portas é escumalha mentirosa, oportunista, mafiosa, ladra. Mas afinal onde é que eu hei-de ir votar? Neste PS Imundo?!
ResponderEliminar