Sinto saudades daquela figura pública
pela qual nutria especial amizade. Continuava a ser muito considerado no meio e,
pelas ruas onde passava, toda a gente o cumprimentava: «Como está Senhor
Presidente?». E ele, que já não era presidente, com ar delicado respondia: «Como está, tem passado bem?». Porém, caminhando eu algumas vezes com ele, notava
que não tratava a todos por igual. «Como está Senhor Presidente?» «Como
está, tem passado bem?», acrescentando depois em voz baixa: «seu filho da mãe…».
«Por quê a diferença de tratamento?»,
perguntei. «É que este também é um pulha…»
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