A Nokia vai
suprimir dez mil empregos na Europa, 3700 dos quais na Finlândia. Para os finlandeses, a Nokia é mais do que uma grande empresa, é parte
integrante da sua identidade. Durante anos
referiram-se com orgulho a este grupo mundial com origem num país de cinco
milhões de habitantes. Em 2007, o seu melhor ano, a Nokia assegurou mais de
20 mil postos de trabalho e gerou 3,2% do produto interno bruto do país. Mas
2007 foi também o ano em que a Apple lançou o iPhone. O declínio começou
pouco depois. Hoje, a Nokia luta pela sobrevivência. Decepcionados
estarão os numerosos trabalhadores a despedir, que julgavam usufruir de um bom e
seguro emprego, para toda a vida. É assim o mundo tecnológico, que gira a
grande velocidade e põe as melhores e mais recentes inovações a esmagarem as
anteriores, com consequências catastróficas para muitas famílias.
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