Era uma adolescente da classe
média quando caiu no vício da droga. A partir daí foi o descalabro. Depois de
internamentos e recaídas, pareceu entrar finalmente nos eixos, mas com mazelas
físicas e psicológicas, sem emprego, marginalizada e na dependência da mãe. Saia de casa
várias vezes ao dia passeando o seu cão, fumando cigarro atrás de cigarro. Não
a vendo durante semanas, perguntei a uma vizinha o que era feito da Luísa. «Apareceu
morta no chão do quintal».Foi um funeral com quatro acompanhantes, nunca tal acontecera na Vila.
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