Os governantes ignorantes e alguns dos seus lambe-botas instalados em jornais e televisões gritam: Chumbo dos cortes das pensões pode ter efeito bomba: descida do rating e
disparo nos juros da dívida pública (!!!!!). Para o evitar, o Governo espera que o
Presidente não repita o tom crítico dos últimos pedidos de fiscalização ao
Tribunal Constitucional. O desígnio comum deve ser o de evitar um segundo
resgate do país. Cavaco decide até dia 20. Os juros têm baixado (conjuntural e transitoriamente) nos últimos dias para todos os países do sul da Europa, incluindo a Grécia, e não apenas para Portugal. Os cola-cartazes do
governo, impreparados e sem seriedade de espécie alguma, continuam desonestamente
a pressionar o Presidente da República e o Tribunal Constitucional. Roubar apenas a uns
e não a todos (com idênticos rendimentos), invocando falsas «convergências» ou «divergências», é não só um
gesto inconstitucional mas também um acto odioso e criminoso. Poupar os amigos (no activo ou
fora dele) como os do banco de Portugal a quaisquer cortes, sob o pretexto de que têm regulamentos próprios, é uma atitude de vigaristas
e aldrabões que deveriam ser julgados severamente por uma justiça imparcial, como defende Mário Soares.
Além disso, qualquer cidadão bem informado sabe que, mesmo que estes mentirosos sacassem
100% dos rendimentos dos funcionários públicos no activo ou na reforma, não restaria qualquer possibilidade de pagar a dívida pública e os respectivos juros.
Este é o resultado de tanta roubalheira impune, de tanta incompetência e de tanto
esbanjamento praticados pelos manjericos que têm gerido o País.
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