terça-feira, 26 de novembro de 2013

Hitler, Coelho e os seus algozes

Há muita gente a dar conta da técnica desonesta utilizada pelo governo, já antes ensaiada por José Sócrates. Este conjunto de aldrabões utiliza métodos maldosos, frios, requintados, injustos, persecutórios, condenáveis, odiosos, cruéis. Seleccionam primeiro as vítimas em pacotes e atacam-nas sucessivamente depois, em momentos criteriosamente diferentes, sob pretextos e designações inimagináveis que vão buscar ao raio que os partam. Hitler aplicava essa sábia técnica em relação aos judeus. Os algozes de São Bento têm artes de colocar os condenados uns contra os outros, dividindo-os manhosamente. Os reformados do regime geral que agora não vão ser atingidos com mais um monstruoso corte que atinge os 12% do rendimento ilíquido (o que provoca uma redução brutal no rendimento líquido, já anteriormente reduzido), andam eufóricos, todos acham muito bem que os velhotes oriundos da função pública sejam os únicos esmifrados, e aplaudem a absurda «convergência». E os funcionários de empresas privadas ainda estáveis dão pulos de contentamento ao saberem que os funcionários públicos no activo vão sofrer com o actual orçamento um corte idêntico. Que se lixe esta praga dos funcionários do Estado, eles deveriam ser exterminados, que se «cosam» os médicos, os enfermeiros, os polícias, os técnicos especializados que lhes resolvem os problemas pessoais nas repartições, e até os varredores, há que pôr toda essa gente com o salário mínimo nacional líquido e a trabalhar não 40 mas 80 horas por semana! Esses tolos, invejosos  e idiotas, não sabem ainda que serão eles as próximas vítimas. À «convergência das pensões» e à drástica redução dos salários dos funcionários do Estado, sucederá uma qualquer teoria da «convergência com as reformas e salários dos trabalhadores da ex-Índia portuguesa». E é irritante ver como estes «delinquentes» de São Bento recorrem a patifes (uns são escroques portugueses, como o malandro da Católica, outros são funcionários da Comunidade Europeia ou do FMI) pedindo-lhes que defendam publicamente as sentenças que pretendem aplicar aos condenados. Veja-se como o maoista-cambalhoteiro arrependido Durão Barroso e certos idiotas ligados ao FMI (como um criminoso espanhol já expulso do PSOE e incomodado pela justiça) pressionam o Tribunal Constitucional na perseguição feroz aos funcionários públicos. Eu apostaria que o grande mentor deste método criminoso de agir, é o Portas dos submarinos, um maestro habilidoso que tirou o curso de direito numa universidade privada com baixa classificação mas que é o mais esperto de todos eles.

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