O Estado vendeu o BNP ao BIC, por 40
milhões de euros, mas o comprador já enviou "facturas" de mais de 100
milhões ao vendedor, por compensações relacionadas com as contingências do
acordo de privatização, assinado em Março de 2012 por Maria Luís Albuquerque,
a actual ministra das Finanças. A verba é requerida no quadro da
privatização do BPN, cujo contrato de execução prevê que o BIC Portugal se
responsabilize por liquidar as contingências judiciais (acções instauradas
contra o BPN por clientes e trabalhadores. Os 100 milhões agora reclamados
constituem apenas uma pequena parcela das contingências relacionadas com o BPN,
dado que a maior parte continua em contencioso. Uma primeira auditoria,
parcial, encomendada pela CGD estimou em 600 milhões de euros as
responsabilidades. Quem porá termo a este sorvedouro de dinheiro público e a estas
negociatas lesivas do Estado português?
Sem comentários:
Enviar um comentário