Já ninguém duvida de que
as «empenhadas» reuniões (sem pés nem cabeça) entre os partidos na busca da
«salvação nacional» constituem um completo fiasco. Sobressaiu nessas absurdas reuniões
a lambreta do Pedro Mota Soares, um militante do CDS que subiu, pela
mão do seu amo Paulo Portas, a escada do poder. Fala com um estilo irritante de
«gaguejantes-arranques» e, tal como a maioria dos seus colegas de governo,
estava completamente impreparado ao tomar posse do lugar de ministro da
Segurança Social. Quando, nesse acto, o homem entrou de lambreta e saiu dentro
dum super-luxuoso automóvel do Estado, desagradou a muitos cidadãos invejosos, neste tempo de vacas magras. Onde tirou este ministro o seu cursozinho? Numa «universidade»
privada chamada «Lusófona»! E, como outros militantes partidários de «relevo», deu lá umas
aulinhas não sei de quê, situação que lhe permitiu intitular-se pomposamente «professor
universitário», tal como aconteceu com o Tó Zé Seguro, actual líder do PS. Nestas
ridículas, inúteis e perigosas «negociações» entre os partidos, ordenadas pelo rancoroso Cavaco Silva, que diz ter ponderado muito bem a coisa (o que não é verdade), Mota
Soares voltou a insinuar-se como um homem simples e despretensioso, que monta a
sua lambreta quando entra e volta a montar quando sai. Neste momento (16h00), enquanto o 1º ministro Passos (ou o camarada Seguro?) comunica pessoalmente a Cavaco o total falhanço, Mota volta a recolher a lambreta na sua arrecadação.
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