“Se alguém pode dizer-se roubado, não
são os actuais pensionistas … Estes são exemplos de verdades incómodas que
se têm tentado esconder durante esta crise, porque elas perturbam o mito
confortável de que as culpas pertencem a um grupo de malfeitores, quase todos
políticos”, escreve João César das Neves, professor de Economia na
Universidade Católica no "Diário de Notícias". «Não faz sentido é
protestar abespinhado contra o corte como se fosse um roubo dos montantes
acumulados”, refere o economista… “ Mais papista do
que o Papa e mais radical do que a troika, o sr. Neves, ex-técnico-superior do Banco de Portugal, anda há muito a pôr-se em bicos dos pés na esperança de que o
Coelho o vá buscar para ministro, dado o seu passado de assessor de ministros (o fulano tem grandes ambições!). Este «manda-bocas» não se insurge contra as
duplas e triplas reformas não contributivas dos políticos que vai servindo, não luta contra as elevadas reformas dos juízes
do tribunal constitucional que para elas pouco contribuíram e que poderão
acumular com outras, nem luta contra as reformas dos
militantes partidários que passaram durante 2 ou 3 anos pela Banco de Portugal (onde ele também meteu o nariz) ou pela
Caixa Geral de Depósitos. Reformas essas que foram concedidas abusivamente a gente jovem para
toda a vida e em valores escandalosamente elevados. O homenzinho prefere atacar os pequenos e indefesos pensionistas do Estado que trabalharam entre 36 e 46 anos… Um invejoso mesquinho que se julga um herói do caraças!
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