terça-feira, 23 de julho de 2013

O candidato a ladrão

Se alguém pode dizer-se roubado, não são os actuais pensionistas … Estes são exemplos de verdades incómodas que se têm tentado esconder durante esta crise, porque elas perturbam o mito confortável de que as culpas pertencem a um grupo de malfeitores, quase todos políticos”, escreve João César das Neves, professor de Economia na Universidade Católica no "Diário de Notícias". «Não faz sentido é protestar abespinhado contra o corte como se fosse um roubo dos montantes acumulados”, refere o economista… “ Mais papista do que o Papa e mais radical do que a troika, o sr. Neves, ex-técnico-superior do Banco de Portugal, anda há muito a pôr-se em bicos dos pés na esperança de que o Coelho o vá buscar para ministro, dado o seu passado de assessor de ministros (o fulano tem grandes ambições!). Este «manda-bocas» não se insurge contra as duplas e triplas reformas não contributivas dos políticos que vai servindo, não luta contra as elevadas reformas dos juízes do tribunal constitucional que para elas pouco contribuíram e que poderão acumular com outras, nem luta contra as reformas dos militantes partidários que passaram durante 2 ou 3 anos pela Banco de Portugal (onde ele também meteu o nariz) ou pela Caixa Geral de Depósitos. Reformas essas que foram concedidas abusivamente a gente jovem para toda a vida e em valores escandalosamente elevados. O homenzinho prefere atacar os pequenos e indefesos pensionistas do Estado que trabalharam entre 36 e 46 anos… Um invejoso mesquinho que se julga um herói do caraças!

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