João Vale e Azevedo,
que se encontra no estabelecimento prisional da Carregueira a cumprir mais
cinco anos e meio de prisão, ingressou pela vida religiosa e foi nomeado
ajudante do padre. Além disso, assume pela primeira vez os seus crimes e
mostra-se arrependido. Este advogado, que foi parar às mãos da Justiça em 2000
por burlas, falsificações, peculato no desvio de milhões de euros no Benfica,
clube a que presidia, e branqueamento de capitais, passou os últimos 13 anos a
declarar-se inocente. É uma pena que aquele que
poderia ser um excelente candidato a primeiro-ministro tenha descido ao lugar
de mero sacristão de prisão. Enquanto cá fora os políticos burros se digladiam entre
si e dão cabo do país, este patriota inteligente, cheio de qualidades e com uma
lata dos diabos, bem poderia suceder por mérito a Sócrates e Passos Coelho. Resta-nos a esperança de que Cavaco, protector dos santos, se lembre dele.
Grande injustiça, coitado, tão bom rapaz e foi dentro.
ResponderEliminarAuguro-lhe grande futuro se continuar a evoluir abnegadamente rumo à vida eclesiástica. A clausura ilumina o espírito dos grandes vultos pensantes.