sexta-feira, 5 de julho de 2013

A perseguição a um santo patriota

João Vale e Azevedo, que se encontra no estabelecimento prisional da Carregueira a cumprir mais cinco anos e meio de prisão, ingressou pela vida religiosa e foi nomeado ajudante do padre. Além disso, assume pela primeira vez os seus crimes e mostra-se arrependido. Este advogado, que foi parar às mãos da Justiça em 2000 por burlas, falsificações, peculato no desvio de milhões de euros no Benfica, clube a que presidia, e branqueamento de capitais, passou os últimos 13 anos a declarar-se inocente. É uma pena que aquele que poderia ser um excelente candidato a primeiro-ministro tenha descido ao lugar de mero sacristão de prisão. Enquanto cá fora os políticos burros se digladiam entre si e dão cabo do país, este patriota inteligente, cheio de qualidades e com uma lata dos diabos, bem poderia suceder por mérito a Sócrates e Passos Coelho. Resta-nos a esperança de que Cavaco, protector dos santos, se lembre dele.

1 comentário:

  1. Grande injustiça, coitado, tão bom rapaz e foi dentro.
    Auguro-lhe grande futuro se continuar a evoluir abnegadamente rumo à vida eclesiástica. A clausura ilumina o espírito dos grandes vultos pensantes.

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