O presidente da Câmara de Cascais e destacado
dirigente do PSD, Carlos Carreiras, defendeu quarta-feira a demissão do
secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas. Sei que este alentejano de 42 anos é conhecedor do ofício de pedreiro porque
se licenciou em engenharia civil. Sei que foi funcionário de alguns bancos
estrangeiros onde terá aprendido não sei o quê e talvez tenha feito disparates monumentais
que ainda ignoramos. Sei que não resistiu ao ímpeto oportunista de se filiar no
PSD tendo sido incluído em 19º lugar da lista de Santana Lopes à Câmara de Lisboa
em 2009. Sei que, neste país de cegos, atingiu os lugares de deputado e secretário
de estado no ano de 2011. Sei também que, no seio de um governo de parolos impreparados,
brilha como um nabo ao sol em áreas que não domina, como a financeira. Oiço-o
dizer baboseiras monstruosas e defender coisas radicais, absurdas e injustas, um excesso susceptível de lesar seriamente muitos milhares de cidadãos. Ele que, a par de Paulo Silva Lopes (filho do velho
economista «manda bocas» Silva Lopes), foi o
maior interventor na feitura do encomendado relatório ao FMI, a pior bacorada
de sempre subscrita por esta organização, teve a lata de vir às televisões garantir ao povo que
aquele documento, cheio de calinadas e aldrabices, está «muito bem feito»! Quem conseguirá pontapear borda fora este
talibã assassino e pô-lo a cavar batatas no seu monte alentejano?
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