Julgava antigamente que as divergências
entre larilas eram resolvidas pacificamente, por consenso. Estava enganado. Este rapaz que,
pelos vistos, não passou de um reles prostituto determinado a sacar tudo o que o velho Castro
lhe poderia proporcionar, foi de uma crueldade extrema. Sem razões válidas de
espécie alguma, e sem luta, assassinou o manso amante (que o levara a passear a Nova Iorque) com requintes sórdidos nunca vistos. O juiz classificava o crime como sádico e
brutal. Num dos bancos do Supremo Tribunal de Nova Iorque, a mãe, Odília
Pereirinha, chorava desesperada, adivinhado o que aí vinha: o modelo foi ontem
condenado à pena máxima prevista para o crime de homicídio em 2º grau, que pode
ir dos 25 anos de cadeia até à prisão perpétua.
Sem comentários:
Enviar um comentário