sábado, 22 de dezembro de 2012

Coisas de larilas


Julgava antigamente que as divergências entre larilas eram resolvidas pacificamente,  por consenso. Estava enganado. Este rapaz que, pelos vistos, não passou de um reles prostituto determinado a sacar tudo o que o velho Castro lhe poderia proporcionar, foi de uma crueldade extrema. Sem razões válidas de espécie alguma, e sem luta, assassinou o manso amante (que o levara a passear a Nova Iorque) com requintes sórdidos nunca vistos. O juiz classificava o crime como sádico e brutal. Num dos bancos do Supremo Tribunal de Nova Iorque, a mãe, Odília Pereirinha, chorava desesperada, adivinhado o que aí vinha: o modelo foi ontem condenado à pena máxima prevista para o crime de homicídio em 2º grau, que pode ir dos 25 anos de cadeia até à prisão perpétua.

Sem comentários:

Enviar um comentário