quinta-feira, 1 de maio de 2014

Um reaccionário contra a corrente?

Ontem deixei Lisboa e vim à terra dos meus avós. E hoje, quando saí de manhã, notei um alarido anormal nas ruas. Primeiro foi um grande magote de homens e mulheres ruidosos, todos de certa idade, bem trajados e de bom aspecto, talvez professores reformados e do activo misturados, que vinham não sei de onde e iam não sei para onde. Depois, já na parte norte da cidade, vi-me a rumar contra uma interminável multidão. Milhares e milhares de pessoas, talvez vindas das povoações da encosta, que invadiam passeios e ruas. Velhos e novos, homens, mulheres e crianças, alguns até arrastavam carrinhos de bebés. Todos na direcção do largo da Câmara Municipal, provavelmente o mesmo sítio para onde se dirigia o tal grupo de possíveis professores. Eu era a única pessoa que caminhava na direcção oposta. «Que há para aqui, que revolução é esta?». Até que vi um grupo com uma faixa de pano que dizia «Viva o 1º de Maio». Olhei para o relógio e confirmei «sim, hoje é 1 de Maio… mas para quê tamanha multidão e tanta algazarra?».

15 comentários:

  1. Pela descrição, trata-se duma terra de comunistas, talvez do Alentejo

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Nem sabe o que significa o 1º de Maio... que ignorancia, mas enfim é o povo que temos

      Eliminar
  2. Nem todos os abrilistas e maioistas são comunistas!

    ResponderEliminar
  3. Ou talvez seja a terra do Matacão, o tal vilão que defendia patrioticamente cortes nos salários de todos excepto nos seus, tendo sido premiado por isso

    ResponderEliminar
  4. O tio João odeia os comunistas porque quando vai à sua herdade no Alentejo, a gentalha local afasta-se dele como se tivesse sarna. Aqueles sornas analfabetos nunca trabalharam mas hoje devem andar a festejar o 1º de Maio

    ResponderEliminar
  5. O Sr. Gil, que tem uma herdade de uns mil hectares queixa-se da mesma coisa, as suas terras estão cercadas de comunas por todos os lados. Como consegue um partido transformar seres humanos em bichos irracionais?

    ResponderEliminar
  6. Não digas isso dos alentejanos antes que te partam o focinho. Pergunta ao Sr. Borges, dono da Herdade do Moinho, se não é bem tratado pelos seus conterrâneos.

    ResponderEliminar
  7. Apenas o povo burro é capaz de andar atrás dos vinte e cinco de abris e dos primeiros de maios. Nem sabem o que vão fazer, vão nos magotes para a festa e pronto. E iriam com a mesma alegria nos magotes adoradores de Hitler ou de Estaline.

    ResponderEliminar
  8. Eu também sou assim. Carneiro atrás de outros carneiros, nunca! Eu respondo apenas à voz da minha razão e não à voz dos bodes que vão aparecendo para orientar os rebanhos.

    ResponderEliminar
  9. Cambada de anónimos reaccionários!

    ResponderEliminar
  10. Vão mas é trabalhar, malandros.

    ResponderEliminar
  11. Os fascista já começam a mostrar a cabeça.

    ResponderEliminar
  12. Eh pá pareces um homem das cavernas, tás ultrapassado, vives no século passado ò quê?

    ResponderEliminar
  13. Das cavernas era a avó da tua bisavó!

    ResponderEliminar