Todos se vão apercebendo finalmente de que Portugal caminha de facto para o colapso económico. Por enquanto, de entre os cidadãos que trabalham, apenas os
funcionários públicos da classe média foram atingidos por sucessivos e dolorosos cortes nos seus salários, cujo poder de compra foi reduzido, em muitos casos, para pouco mais de metade, prevendo o contestado orçamento de estado mais uma redução. No meio de um sonoro coro de protesto dos que serão atingidos, os quais, julgando ficar eternamente de fora, concordavam com a injusta perseguição dos que trabalham para o Estado, também a classe média que trabalha nas empresas privadas, em breve passará a sentir na pele o efeito do primeiro corte, via IRS. A situação tornar-se-á explosiva em 2013, com grandes manifestações de cidadãos descontentes nas ruas e com milhares de criminosos oportunistas actuando sem controlo. Os mais avisados temem que o aguardado estoiro dos países do sul arraste grande parte da Europa para o caos e este se propague aos USA, gerando-se tensões idênticas
às que precederam a 2ª Guerra Mundial.
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