Nas privatizações da EDP e da REN, o DCIAP tem provas de que
houve divulgação indevida de informações. E as suspeitas avolumam-se porque se
verificou, ao longo do tempo, um abaixamento dos preços oferecidos pelos
candidatos chineses pelas acções do Estado. No total, a diferença entre as
ofertas e as ofertas finais fizeram com que na EDP, por exemplo, o Estado
encaixasse menos 117 milhões de euros. Tudo se terá passado em meia-hora
(antes do limite, que eram as 17h). No decreto-lei da privatização da EDP,
estava claro que as candidaturas vinculativas tinham de ser entregues em carta fechada,
na Parpública. Subitamente, houve uma nota interna da Parpública aos
candidatos, informando que deveriam enviar também as suas propostas por e-mail,
não só para a Parpública, como para os seus assessores financeiros (Caixa BI e
Perella). A partir das 16h, foram chegando por e- mail as propostas dos
brasileiros e dos alemães, consonantes com as propostas enviadas por carta. A proposta da China Three Gorges foi a
última a chegar por e-mail, em cima das 17h. Suspeita-se que havia várias
versões em carta da sua proposta, sendo que, nessa hora, alguém se encarregou
de fazer aparecer na Parpública a que batia certo com a do e-mail. O Estado português falido perdeu centenas de milhões para que alguns criminosos de colarinho branco enriquecessem à nossa
custa. Nesta situação de emergência nacional, deveria aplicar-se a pena de morte nestes casos, como acontece na China,
país que veio aqui corromper «os políticos mais honestos do mundo» (segundo a
tal procuradora Cândida de Almeida, amiga da verdade e da isenção na justiça, e
também da onça). As propostas, em cartas fechadas, deveriam ser abertas só depois e não antes do fim do prazo. Se o ministro interveniente teve conhecimento antecipado dessa fraude deveria ser demitido e preso.
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=61866
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