sábado, 30 de junho de 2012

Vale e Azevedo daria um excelente Governante de Portugal

Já tenho dito muitas vezes que ele seria facilmente eleito para a governança de Portugal porque reúne em elevado grau as características pessoais mais apreciadas pelo povo português. Não foi por acaso que foi entusiasticamente eleito presidente de um dos maiores clubes de futebol do mundo – o Benfica. É um homem inteligente, amável, sem escrúpulos de espécie alguma a toldar-lhe a mente ou a acção, sabe insinuar aparências correspondentes a elevadas posições sociais e económicas que não tem, mente sem vestígios de pudor e com uma mestria inexcedível, relaciona-se bem com a aristocracia social, rouba os tolos endinheirados que lhe caem nas mãos com tamanho profissionalismo que são estes, e não ele, a sentirem vergonha de não terem sido mais vezes roubados por tão distinta figura.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Os massacres na Síria

Tudo começou com uma inesperada manifestação espontânea na Tunísia. Daí ao derrube célere do ditador local foi um pulo. Logo de seguida as juventudes árabes dos países próximos, copiaram aquele evento, todos ambicionavam ser heróis revolucionários nas suas terras. Só que as coisas têm dado para o torto na Síria. E as matanças são diárias, violentas, indiscriminadas.

Os defensores dos criminosos

Em Portugal um jovem bandido apenas poderá responder perante a justiça se cometer os seus crimes, por mais graves que sejam, depois dos 16 anos de idade. A criminalidade juvenil tem aumentado por aqui assustadoramente, abundando perigosos gangs que assaltam, violam, agridem e assassinam impunemente. Apesar disso, eis que uma tal «Comissão de Acompanhamento e Fiscalização dos Centros Educativos» considera "um imperativo civilizacional" Portugal fazer coincidir a maioridade penal de 16 anos com a maioridade civil de 18 anos! Que idiotice! Nos EUA um criminoso é condenado pelo crime cometido, independentemente da idade, excepto em 13 Estados, que fixaram a idade mínima entre os 6 e os 12 anos. Nas cadeias americanas existem assassinos de 14 e 15 anos condenados a prisão perpétua. Na democrática Inglaterra um criminoso é imputável aos 10 anos, na Escócia aos 8, na Grécia aos 12, na Áustria, Alemanha e Itália aos 14, em França aos 13, na Índia e África do Sul aos 7. Mas aquela comissão da triste figura aceita que os delinquentes juvenis sejam condenados apenas depois dos 18 anos de idade, até lá eles terão o direito de cometer todas as barbaridades que lhes derem na real gana!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O robô

Quando me aproximava da esquina, distraído e em «piloto automático», ouvi um grito dentro da minha cabeça. «Dá-lhe um euro!». Não seria uma alucinação auditiva mas apenas a voz da consciência. No extremo norte da Vila, a poucos metros da estação de caminhos-de-ferro, lá estava o tal homem de tez escura no seu posto de vigia habitual. Parei o carro, chamei-o e dei-lhe a moeda. E a seguir vieram gestos estranhos, grotescos, braços que se erguiam e baixavam, murros fortes no peito. Por momentos tive a impressão de, com aquela moeda, ter accionado uma complexa engrenagem de aparência humana, um autómato, um robô. Mas depois pensei que talvez o homem não soubesse falar e fosse aquela a sua expressão de agradecimento. Enquanto tiver euros no bolso continuarei a experimentar

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Os egípcios bárbaros e a violada

A jornalista freelance britânica Natasha Smith, de 22 anos, denunciou no seu blogue ter sido violada por dezenas de homens na praça Tahrir, no Cairo, no passado domingo, quando acompanhava as celebrações dos resultados eleitorais. A violada deveria saber que aqueles bichos humanos, quer pela religião muçulmana que professam, quer pela tradição, não passam de animais selvagens. Quem já por lá andou no meio de pequenas ou grandes concentrações sabe que é assim.

Repórter brasileiro trata portugueses como burros e feios

No Brasil existem bons e inteligentes humoristas profissionais e também desconchavados candidatos a cómicos que não passam de gente tola ou labrega. Este é um labrego-tolo, da mesma laia daquela mulherzinha ignorante (duma telenovela?) que veio há poucos anos a Lisboa, com câmara de filmar e microfone, «gozar» os portugueses, fazendo figura triste e acabando por pedir desculpa pelas baboseiras vomitadas numa televisão brasileira.

terça-feira, 26 de junho de 2012

O insulto gratuito


Mete-me nojo a imprensa cor-de-rosa. E ainda mais nojo me mete a publicação de comentários insultuosos de palermas pelos responsáveis  de um jornal. Como estes:

O ponto de ruptura

 O custo de financiamento do Governo espanhol disparou num leilão de dívida de curto prazo. No prazo de seis meses, os juros quase duplicaram. Já no de três meses chegaram quase a triplicar. O custo de financiamento do Governo liderado por Mario Monti subiu no leilão de dívida que realizou esta manhã.

Alemanha abandona a Europa?

Em vésperas de mais um Conselho Europeu, o investidor George Soros diz estar pessimista em relação à solução que será encontrada para tentar resolver a crise na Zona Euro e afirma que os líderes estão numa corrida contra o tempo. Numa entrevista hoje divulgada pelo 'site' da revista alemã 'Spiegel', o magnata americano alerta para o risco de a Alemanha poder vir a transformar-se numa potência imperial e odiada. Na entrevista, Soros refere que a Alemanha, cansada de ser o garante da estabilidade do euro face às graves crises da dívida de outros países, poderá decidir ser ela a abandonar a moeda única da União Europeia, mas alerta para o custo tremendo que isso poderia vir a ter.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Eusébio e a selecção de Portugal

Quando eu era criança e os meus avós me levavam à feira, notava que eles compravam minúsculos pretos de barro que espalhavam pela casa e pelos bolsos. Supersticiosos que eram, julgavam que aqueles amuletos lhes dariam sorte. Pelas mesmas razões, a selecção portuguesa de futebol procurou superar a sua enorme insegurança pedindo emprestado ao Benfica o seu preto de estimação – o Sr. Eusébio, um moçambicano simpático que torce pelos jogadores portugueses o mais que pode. Não fora isso e o pequeno Portugal não estaria, como está, nas meias-finais. Agora o grande problema da selecção é que os maus espíritos e a inveja tacanha dos adversários derrotados embruxaram o pobre Eusébio e este foi internado num hospital polaco. E das duas uma: ou ele recuperará a tempo de estar presente no estádio, na quarta-feira, a torcer pela equipa portuguesa e esta ganhará facilmente aos espanhóis; ou o infeliz continuará internado e Portugal será cilindrado, sem apelo nem agravo.