O amigo dos Padrinhos

Este camarada-companheiro (tal como alguns dos seus colegas da SIC) pertence ao grupo de uns tantos comentadores (os quais alguns favores deverão ao detido-herói) que vão conspurcando a opinião pública mais ignorante tentando incutir-lhe a ideia de que o tal juiz honesto e trabalhador é que é o criminoso e que o verdadeiro criminoso é um Deus inocente ou uma virgem púdica, vítima de calúnias em cascata. Os múltiplos actos de Sócrates ilícitos (e não são um ou dois), de enorme gravidade, cometidos ao longo de muitos anos quando era co-responsável pela condução da Nação Portuguesa, segundo dizem os mafiosos, só serão crimes quando houver uma sentença transitada em julgado, lá daqui por 15 anos. Até lá, o arguido deve andar em total liberdade porque se presume inocente, nos termos dos princípios penais básicos. Se se tratasse apenas de uma acusação isolada como aquela que arruinou a vida profissional, política e familiar do ex-presidente do FMI, vítima de um coro de protestos dos que o acusavam de ser um tarado e de ter andado às putas, ainda faria algum sentido a luta dessa camarilha de cegos apoiantes das máfias e da corrupção que empobreceram e atiraram para a miséria milhões de portugueses. Mas não é uma imputação isolada, são numerosos factos indignos, que foram apontados ao arguido ao longo de muitos anos. Eu gosto de governantes competentes e honestos e odeio comentadores mal preparados, mafiosos e mentirosos que deturpam a verdade para agradecerem ao Padrinho ou receberem uma prebenda. http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=4622814&seccao=Pedro%20Marques%20Lopes&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco