Já aqui o disse diversas
vezes. Qualquer cabeça pensante sabe que numa sociedade democrática os cidadãos
terão de ser iguais perante o Estado e perante o Fisco. Se sucessivos e incompetentes
governos aumentaram irresponsavelmente a dívida pública para valores
insustentáveis, essa dívida não terá de ser suportada apenas por uma parte dos
cidadãos mas por todos. Exigir a uns que contribuam com a redução
dos seus salários (entre 3,5 a 10% a partir dos 1500 euros) e não aos outros,
não é apenas inconstitucional, é uma intolerável injustiça. Como a prática de tal
sacanagem estava a ser demasiado fácil aos cola-cartazes, estes acrescentaram àquela primeira vaga de cortes uma segunda vaga,
ainda mais dolorosa do que a primeira. Nenhum atentado, nenhuma bomba, todas as
vítimas espoliadas permaneceram em sofrimento silencioso e pacífico, contrariando os
vaticinios de Mário Soares. Daí que o maldito governo estivesse firmemente
decidido a continuar futuramente a cortar nos rendimentos dos habituais perseguidos. Só que o
Tribunal Constitucional deu um murro na mesa e disse o que todos sabiam: que aquelas medidas persecutórias são grosseiramente inconstitucionais por violarem o princípio da
igualdade entre os cidadãos. Mas, obedecendo aos assobios do Coelho&Portas, apareceram os gulosos cães
raivosos do costume ladrando em uníssono que o Tribunal Constitucional deve ser
abolido e que os respectivos juízes (eleitos) são uns f. da p.. Todos esses
rafeiros vivem, de uma forma ou de outra, à sombra do Estado e alguns metem ao
bolso somas astronómicas. E a dupla Coelho&Portas, sentindo-se tão apoiada por
aquela matilha amiga da bolota pública, volta a impor os mesmos cortes nos salários dos mesmos
trabalhadores. Por ordem do Tribunal, cumpre a lei constitucional num mês e no mês seguinte insiste em reincidir no crime. No meio da barafunda esta Burreza Humana não consegue
compreender que os salários dos funcionários que trabalham para o Estado não
constituem despesa pública, são a contrapartida do seu esforço laboral. Se
os ditos querem cortar na despesa pública, que encerrem, por exemplo, 100
hospitais, 500 escolas, 200 Câmaras Municipais, 100 Universidades e
Politécnicos, 1000 esquadras da polícia, 30 quartéis militares, 50 cadeias, metade
dos tribunais, o odiado e oportunista Banco de Portugal, os Metropolitanos de Lisboa e Porto, a Carris, a CP e a Transtejo,
etc, etc... Que façam regressar as tropas destacadas no estrangeiro, que entreguem
aos credores privados as auto-estradas e as barragens que construíram. Claro
que esses cortes poderão representar caos e desemprego. E até uma revolta
popular. Mas isso sim, é cortar na despesa pública.
Um dos líderes da alcateia não é o Matacão da Covilhã?
ResponderEliminarE também aquela gaja que mandou umas bocas burras no parlamento. E uns canalhas a soldo da dupla que um dia haverão de ter de acertar contas.
ResponderEliminarVamos ver mais uma vez o que dirá Marcelo Rebelo de Sousa este domingo em relação às sujas bocas da alcateia. Este comentador, que foi sério e livre, quando se deixou enredar nos seus próprios interesses pessoais relacionados com a sua pretensão de candidato à presidência da república, passou a dizer muitas vezes o que não pensa e a pensar o que não diz.
ResponderEliminarE que meta no olho do cu as catadupas de livros que leva todas as semanas para o seu programa. Nós todos olhamos para a TV para ouvir o homem como comentador político e não como propagandista de livros ou organizador de concursozinhos ridículos destinados às criancinhas das escolas. Será que Marcelo está a perder o tino?
ResponderEliminarO que é feito daquele espertalhote da Católica que cheira a antigo seminarista? Não o tenho visto ultimamente a vomitar as suas invejosas ordinarices contra os aposentados que já não podem defender-se mas deixando sempre os poderosos ladrões do Estado em paz. Já terá ido para o Céu? Terá passado também à condição de pensionista?
ResponderEliminarAs persistentes e intragáveis baboseiras mal intencionadas de uns e o silêncio cúmplice de outros criou uma onda de ódio de grandes proporções que poderá desabar sobre os vigaristas/aldrabões a todo o momento. A explosão (que não desejo) poderá deflagrar quando os bácoros menos esperarem.
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ResponderEliminarUMA DEPUTADA «DE GINJEIRA»...
TERESA LEAL COELHO, UMA DEPUTADA «DE GINJEIRA»...
de Alfredo Barroso (Notas)
Como não quero ir longe de mais nas injunções e vocativos à deputada e vice-presidente da bancada parlamentar do PPD,Teresa «Preocupada e Perplexa» Leal «a» Coelho, passo a palavra ao meu amigo PEDRO REIS:
«Acabado de chegar a casa, ligo a televisão e já só apanho a parte final da declaração do presidente do Tribunal Constitucional e, três cigarros depois, as declarações dos representantes dos Partidos.
A cerca de 5850 quilómetros de Lisboa, acaba por me entrar em casa uma deputada da república a proclamar a sua perplexidade e a zurzir, forte e feio, nos juízes do Tribunal.
Dei por mim a pensar que esta deputada, Teresa Leal Coelho de seu nome, deputada da República por escolha pessoal do primeiro-ministro, deverá ter sido escolhida para fazer esta declaração pela experiência que tem de comentar decisões dos Tribunais portugueses.
«Quando foi despedida de administradora do Centro Cultural de Belém, o então presidente, Fraústo da Silva, explicou que a senhora se teria enrolado numa série de trapalhadas que envolviam o favorecimento de amigos e o abuso de funções e do nome da instituição.
Tudo acabou em Tribunal com a futura deputada condenada duas vezes.
A propósito da sua dupla condenação a futura deputada declarou, na altura, que as sentenças continham vícios de obscuridade (?!) e falta de transparência (?!).
Juro que é verdade.
Mas explicou também que só não voltou a recorrer porque deixou passar os prazos legais para o fazer.
Sendo profissionalmente advogada é, no mínimo, estranho e absurdo.
«Um país que tem um presidente em Belém a fazer lembrar, cada vez mais, Américo Tomás em versão embalsamada, a quem não falta, inclusivamente, a sua Gertrudes e que elege para deputados da República gente desta natureza (e faço a justiça de concordar que os/as há em todos os partidos) deve, no mínimo, parar para pensar, mas não auguro nada de bom para o futuro.
«PS: Atacar uma senhora, não é bonito. Penitencio-me por isso. Tenho, no entanto, uma atenuante.
Esta senhora também foi administradora da SAD do Benfica sob a presidência de Vale e Azevedo.
Fez, portanto, parte da pandilha que ia destruindo o Clube.
Essa mulherzinha ruidosa, a fazer lembrar as peixeiras da Ribeira, é o espelho do mundo do esterco político em que este Sistema nos mergulhou.
ResponderEliminarEla quer dar nas vistas ao Passos para este a fazer ministra. Mas ao menos conseguirá atingir os 40 ou 50 de inteligência?
ResponderEliminarQuanto mais gente burra entrar no Governo tanto melhor para Passos Coelho
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