Tinha saudades dos gatos
e das gaivotas. Aproveitei este dia de Verão inesperado, fui à Vila e dirigi-me
ao pontão. Lá estavam os meus amigos de quatro patas, eles sabiam que desta vez
eu não lhes levava alimentos mas acompanharam-me por mera amizade. A uns 100 metros
apercebi-me de que algo de errado se passava. Aproximei-me. Uma jovem senhora gritava
desesperadamente, deitada sobre o piso de cimento e com a cabeça encostada a um
minúsculo cão de cuja boca saía sangue. As filhas adolescentes choravam
também, inconsoláveis, mal me conseguiam narrar o que acontecera. O animal de
estimação que passeavam com uma trela acabara de morrer repentinamente, ali
mesmo. Não poderia fazer nada e prossegui, incomodado.
Nesse pontão acontecem muitas coisas interessantes. Ainda haverei de lá ir, quando descobrir onde é.
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