quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O que se passa na Ucrânia não augura nada de bom

O novo Governo da Ucrânia vai ser escolhido esta quarta-feira, no palco da Maidan, através de um sistema de democracia directa semelhante ao da antiga cidade de Esparta, disse ao PÚBLICO Andrei Parubi, chefe da Samooborona, a Autodefesa de Maidan, e considerado o líder “de facto” da revolução. Foi isto que os idiotas europeus, que se envolveram precipitadamente naquele lamaçal, ajudaram a criar.

15 comentários:

  1. O sr, Serrano tinha razão ao escrever isto. Até o incompetente sr. Durão Barroso contribuiu com as suas bocas burras para a confusão que aí vem

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  2. Dizem que o Putin da Rússia é um oligarca ladrão. Dizem que o presidente ucraniano deposto é um oligarca russo ladrão. Resta saber se os nazistas armados que tomaram o poder na Ucrânia não desejarão também ser oligarcas ladrões.

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  3. A Rússia perdeu grande parte da razão que lhe assistia quando o Putin, armado em perigoso fanfarrão, começou a exibir uma força descomunal, arriscando encaminhar as coisas no sentido de uma confrontação armada com os EUA. Mas, mesmo assim, restam-lhe carradas de razão. Ali ao seu lado, na Ucrânia, não impera uma democracia (não houve eleições) nem sequer uma ditadura militar (as forças armadas ucranianas nem sabem o que fazer no meio daquela balbúrdia), impera a vontade de uns tantos bandidos armados (pró-nazis), que se opuseram ao acordo firmado entre a oposição ucraniana, a Rússia e a Europa, e exigiram a tiro a queda imediata do presidente eleito e a eliminação do acordo. No meio de tanta desordem, o mundo só tem a ganhar com a imposição da ordem.

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  4. O povo ucraniano deseja paz. Foi perseguido e assassinado, através do roubo dos alimentos, pelos soviéticos. E como se isso não bastasse, foi depois massacrado pelo exército alemão durante a 2ª Guerra Mundial.

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  5. Paz com perigosos bandidos armados, não eleitos, controlando o poder na Ucrânia (embora escondidos em cargos menos importantes), não será possível. Muito provavelmente haverá mesmo uma intervenção militar estrangeira na Ucrânia. O ideal seria que a Rússia e os Estados Unidos se entendessem sobre o assunto antes que seja tarde demais.

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  6. O auto intitulado General Noriega, ditador do Panamá, era um porco informador da CIA e, simultâneamente, um perigoso narcotraficante. Os EUA invadiram aquele País em 1989 e deitaram a mão ao criminoso, que foi condenado a 30 anos de prisão. Se a Rússia verificar que se instala no poder da Ucrânia um bando de nazistas com sangue nas mãos (mataram polícias pacíficos em serviço), não terá o mesmo direito? O único problema é que os EUA obtiveram então a prévia concordância da Rússia e esta agora terá de obter o prévio consentimento dos EUA. Apenas para evitar uma perigosa escalada militar.

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  7. Em Portugal temos boa impressão dos ucranianos. Antes de o País falir, vieram para aqui trabalhar muitos milhares de cidadãos da Ucrânia, com um elevado grau cultural (alguns eram médicos que até se sujeitaram a ganhar a vida na construção civil). Contrariamente ao que se passou com os romenos (metade deles era de índole criminosa), e até com muitos brasileiros, a generalidade dos ucranianos mostrou-se pacífica e trabalhadora. Infelizmente, devido à crise, muitos tiveram de regressar à Pátria. Oxalá que não tenham de confrontar-se agora com uma guerra civil.

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  8. Abrindo os últimos dois links, compreender-se-á que os radicais nazis, agora escondidos no governo da Ucrânia, comandaram a matança em Kiev.

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  9. Portugal, provavelmente, também contribuirá, com os vencimentos e pensões roubados, para doar ao governo interino ucraniano dezenas de milhar de milhões de euros. Quando oiço o Passos Coelho ou o Durão Barroso fazerem declarações públicas sobre a questão russo-ucraniana, sinto-os profundamente ridículos. Eles põem-se em bicos de pés como se aquilo que dizem tivesse alguma relevância internacional, ou mesmo nacional.

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  10. Não suporto as bocas do troca-tintas Durão Barroso. Começou por ser um comunista radical, muito à esquerda do PCP, defendendo sonoramente a ditadura do proletariado para Portugal. Mais tarde, compreendendo que essa ideologia não lhe dava tacho nem poder, e decidiu dar uma grande cambalhota, inscrevendo-se no PSD que, para ele, pouco tempo antes, não passava de um partido fascista. Depois, porque vivemos num país de mediocridades, conseguiu ascender a 1º ministro, fugindo deste lugar para se locupletar com o tachão de presidente da comissão europeia, onde tem feito figura triste, defendendo o engordamento da sua carteira e os cortes sucessivos aos funcionários públicos e aposentados.Agora parece um fantoche quando badala acerca da situação da Ucrânia, dizendo as baboseiras que lhe vêm à cabeça...

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  11. O Putin e o seu capanga dos Negócios Estrangeiros estão a mentir descaradamente. Encheram a Crimeia de tropas mas garantem que estas não são russas, são milícias locais. Brincam com o fogo, tal como os ocidentais fizeram em Kiev.

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  12. Este é o sanguinário que agora domina a Ucrânia: Dmytro Yarosh . ( Ucraniano: Дмитро Ярош , nascido 30 de setembro, 1971 ) [ 1] é o líder da organização de extrema-direita setor direito , que desempenhou um papel importante na revolução ucraniana 2014 [2 ] [3]
    Ele nasceu em Dniprodzerzhynsk , uma cidade na língua russa predominantemente Ucrânia oriental central . [4] Em 1988, graduou-se da High School º 24 de Dniprodzerzhynsk . Como quase todas as crianças de certa idade na União Soviética era um membro de pioneiros soviéticos e posteriores organizações Soviética Countrywide leninista Liga da Juventude Comunista , uma subsidiária do Partido Comunista da URSS.
    Desde fevereiro de 1989, ele foi membro do Movimento Popular da organização Ucrânia. De Outubro de 1989 a Novembro de 1991, ele foi convocado e serviu dois anos em operações militares com o exército soviético, como uma empresa privada .
    Durante a dissolução da União Soviética, ele se juntou a grupos nacionalistas ucranianos radicais. Em 1994, ele se juntou à direita Stepan Bandera Tryzub organização que dirigiu desde 2005.
    Durante os protestos EuroMaidan no início dos anos 2014, tornou-se Tryzub o núcleo do setor direito recém-fundada , uma coalizão de direitistas radicais ultra- nacionalistas. [2] Durante esses protestos que defendeu uma " revolução nacional " e rejeitou a Viktor Yanukovych administração como um "regime ocupacional interna " . [3]
    Em 1 de março , página 2014 do Sector direito do mouse sobre o serviço de rede social on-line russo VKontakte mostrou uma entrada com alegado apelo de Dmytro Yarosh para Dokka Umarov , um líder guerrilheiro militante checheno associada com a Al- Qaeda , para o apoio da Ucrânia :
    Nação ucraniana e nações [ do Norte ] região do Cáucaso foram unidos pelo derramamento de sangue mútuo. Muitos ucranianos apoiaram uma luta liberdade de checheno e outras nações do Cáucaso com armas nas mãos . Agora é o momento de apoiar a Ucrânia !
    Como o líder do " Setor de direita" , eu imploro para intensificar a sua luta. A Rússia não é tão forte quanto parece. Você tem uma oportunidade única para ganhar. Pegue! " [5]

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  13. Dmytro Yarosh (L), um líder do movimento setor direito , aborda durante um comício no centro de Praça da Independência , em KievReuters
    Líder da Ucrânia da extrema - direita Pravy Sektor ( Setor direita) movimento paramilitar Dmytro Yarosh anunciou sua candidatura presidencial nas eleições previstas para 25 de Maio.

    O presidente do movimento ultra- nacionalista Andriy Tarasenko disse que setor direito também vai se tornar um partido político.

    " Dmytro Yarosh vai concorrer à presidência ", disse ele . "Estamos nos preparando para um congresso, em que a festa vai ser renomeado , e vamos participar nas eleições , em Kiev , as eleições em todos os conselhos locais, cidades e aldeias. "

    "Continuamos os líderes desta revolução. Estamos mobilizando , estamos nos preparando para reagir à agressão externa", acrescentou Tarasenko , alegando que o movimento estava pronto para uma guerra em grande escala com a Rússia.

    Uma figura de destaque na revolução 2014 ucraniana, Yarosh defendeu uma "revolução nacional" durante os protestos e rejeitou derrubou o governo de Viktor Yanukovich como um "regime ocupacional interna " .

    Yarosh , que considera o Svoboda de extrema direita "muito liberal " , quer proibir tanto o ex- partido no poder ( Partido das Regiões ) e do Partido Comunista da Ucrânia.

    Tarasenko distanciou o movimento do governo pró- UE liderada pelo presidente interino Oleksandr Turchinov .

    " Não houve redefinição do poder. Somente os nomes dos escritórios do governo mudaram", ele foi citado como dizendo.

    "Nossa luta está entrando em uma fase pacífica , uma fase política e é por isso que estamos a entrar na política ", disse ele .

    Manifestantes anti-governo do grupo de extrema-direita
    Manifestantes anti-governo do grupo de extrema-direita " Sector Right" trem na Praça da Independência , no centro de Kiev , em janeiro 2014Reuters
    Rússia abriu uma investigação criminal contra Yarosh por incitamento ao extremismo e terrorismo.

    Setor de Direito foi condenado pelo Departamento de Estado dos EUA para "condições inflamando nas ruas " .

    Em entrevista à revista Time, Yarosh revelou que o movimento ultra- nacionalista tinha acumulado um arsenal letal de armas.

    A ideologia do movimento, que rejeita qualquer influência estrangeira sobre a Ucrânia , beira o fascismo , de acordo com relatórios.

    "Porque todos os anos da independência da Ucrânia , a Rússia tem seguido uma política sistemática , orientada de subjugação para a Ucrânia ", disse Yarosh Time. " Então é claro que vai se preparar para um conflito com eles. "

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  14. Reuters
    7 de março de 2014
    Líder da Ucrânia da extrema-direita Pravy Sektor (Setor direita) movimento paramilitar Dmytro Yarosh anunciou sua candidatura presidencial nas eleições previstas para 25 de Maio.
    O presidente do movimento ultra-nacionalista Andriy Tarasenko disse que setor direito também vai se tornar um partido político.
    "Dmytro Yarosh vai concorrer à presidência", disse ele. "Estamos nos preparando para um congresso, em que a festa vai ser renomeado, e vamos participar nas eleições, em Kiev, as eleições em todos os conselhos locais, cidades e aldeias."
    "Continuamos os líderes desta revolução. Estamos mobilizando, estamos nos preparando para reagir à agressão externa ", acrescentou Tarasenko, alegando que o movimento estava pronto para uma guerra em grande escala com a Rússia.

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  15. Neste momento vão a caminho aviões americanos para espreitarem a Ucrânia. Não passava pela cabeça dos palermas «europeus» (alguns deles portugueses pagos com os nossos subsídios e cortes) que o incitamento à revolta da direita nazi (que está alcançando o poder), pudesse acarretar tantas consequências desagradáveis que desabam em catadupa sobre os ucranianos e sobre a Europa. As piores ainda estão por conhecer.

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