Entre 2011 e 2013, a perda do poder de compra dos funcionários públicos
vai oscilar entre os 17,3 (para os medianamente qualificados) e os 27,3%, (para os altamente qualificados) de acordo com os cálculos da Frente Comum
dos Sindicatos da Administração Pública. E acrescentemos a esses números o valor da inflação A taxa de inflação
homóloga em Portugal situou-se nos 3,2% em agosto, segundo dados divulgados pelo gabinete oficial de estatísticas da União
Europeia, Eurostat. Se a inflação acumulada nesses 3 anos for de 9%, os funcionários mais qualificados terão perdido em pouco tempo pelo menos 36,3% do seu salário. E haverá ainda que adicionar o efeito de outras medidas já vagamente anunciadas mas ainda não quantificáveis. «Grosso modo», no curto espaço de três anos, esses servidores do Estado poderão ganhar metade daquilo que auferiam. É isto que os comentadores das televisões e os adeptos do CDS não querem que lhes aconteça nas suas funções profissionais privadas. Daí que o espertalhão Paulo Portas, os comentadores das televisões e os economistas de meia-tigela defendam que a austeridade deverá desabar apenas sobre os funcionários públicos, o que é grosseiramente inconstitucional.
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