Влади́мир Влади́мирович Пу́тин

Num dia destes vou falar do meu «amigo» Vladímir Vladímirovitch Putin (em língua russa Влади́мир Влади́мирович Пу́тин). Poderei dizer bem ou mal dele, não sei ainda. Dependerá dos temas. Talvez comece por abordar a sua posição em relação à Síria.

Uma inábil governação à vista dá este resultado

A receita irrepetível que permitiu salvar o défice público do ano passado - a transferência dos fundos de pensões dos bancários do sector privado - vai ter um custo pesado já este ano: a Segurança Social registará o seu primeiro défice em 11 anos. Estes tipos não adiantaram nada e apenas deram um empurrão no sentido da falência da S. Social. Agora esta ficará condenada a pagar elevadas pensões referentes a 14 meses (e não a 12 como é imposto aos outros).

José Seguro acredita que pode " fazer muito" para melhorar o futuro dos portugueses

Quando a burra do Zé leu esta notícia mijou-se a rir…

Os heróis das PPP

PJ procura contas de Lino e Campos. Buscas das autoridades visam recolher registos bancários e informáticos que permitam conhecer o património dos visados. Tudo no CM de hoje. A desconfiada Polícia Judiciária apenas anda a perder o seu tempo porque: o Lino é um comunista arrependido e todos os comunistas de nascença são sérios e pobres, roubar «jamais»!; o Campos é um socialista dos quatro costados e, como todos os seus camaradas empreendedores e espertos, apenas defende os interesses do povo, sendo incapaz de «desviar» ou mentir; se eles, num único negócio de auto-estradas, deram um prejuízo ao Estado de mais de mil milhões de euros, isso deverá ser tomado por um insignificante engano, já que este em pouco aumentou o défice e a despesa pública, prontamente colmatados pelos subsídios de férias e natal dos funcionários públicos e reformados; além disso, mesmo que os rapazes tivessem culpas dolosas no cartório, lá estariam bons amigos na justiça para baralhar e eliminar, com ou sem tesoura, o que houvesse contra estes e outros heróis que, em pouco tempo, conseguiram a proeza de depenar-nos.

Magistradas passam segredos a um criminoso, amante comum

Seduziu uma procuradora na net. Depois trocou-a pela sua colega. Toda a história  no CM. Esta é a justiça portuguesa por dentro. Por fora já a conheciamos bem.

Tachos e não taxas

Autarcas propõem às câmaras a cobrança de três novas taxas municipais. Ladrões, os portugueses precisam de tachos e não taxas. 

Relvas ainda está vivo?

Relvas: "Diálogo social permite o desenvolvimento e permite a coesão".  Que interessa o que Relvas diz! Ninguém o ouve…

A nova democracia na Tunísia

Foi na noite de 3 de Setembro. Uma mulher estava com o noivo dentro do carro, em Tunes, quando chegaram três polícias que o algemaram a ele e a violaram a ela. Num país em que muitas mulheres não ousam fazê-lo, ela encheu-se de coragem e apresentou queixa. Os agentes foram detidos e esta semana a mulher foi chamada a tribunal. Não enquanto vítima, para sua surpresa. Também ela é acusada.

Morre, que és despesa

http://expresso.sapo.pt/morre-que-es-despesa=f756288

Altruísmo da Câmara de Lisboa

A Câmara de Lisboa paga 19 mil euros a Mega Ferreira por estudo que já tem. A autarquia não precisava do estudo mas foi altruísta: quis ajudar o homem. 

México Perigoso - 11

A polícia mexicana anunciou a detenção, efetuada por forças especiais dos marines, como uma grande vitória no combate aos Zetas, um dos maiores e mais violentos cartéis de narcotráfico mexicanos, que controlam algumas das principais rotas de passagem de droga para os Estados Unidos.

Espanha no meio de grandes trapalhadas

No passado dia 9 de Junho o Eurogrupo anunciou que poria à disposição de Espanha uma linha de crédito até 100.000 milhões de euros para ajudar a recapitalizar o sector financeiro do país. Agora, num comunicado conjunto apresentado  pela Alemanha, Holanda e Finlândia, estes três países negam-se, na prática, a assumir quaisquer perdas decorrentes dessa ajuda. 

Acontecerá alguma coisa a estes melros?

A Polícia Judiciária efectuou buscas nas residências dos ex-ministros das Obras Públicas Mário Lino e António Mendonça, e do antigo secretário de Estado Paulo Campos. Foram estes melros e muitos outros, agora bem instalados na vida, que nos deixaram na situação dramática em que nos encontramos. Vamos ver o que lhes acontecerá. Até aqui tudo vem sendo arquivado por «falta de provas», por muito evidente que seja a verdade…

Vão-se os anéis mas ficam os dedos, por enquanto

 O caudal de exportações portuguesas é tão diminuto que o simples facto de os pobres andarem a vender os anéis provoca um aumento significativo daquelas. Quase 10% do crescimento das exportações de mercadorias este ano resultam da venda de ouro, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística.  

Deputados traiçoeiros cá e lá

Há dias houve em Lisboa uma acesa manifestação. A malta, agitada, gritava contra o sistema político corrupto, contra a austeridade e contra a troika. Mas eis que uma descarada e oportunista deputada do «Bloco de Esquerda», que nunca levantou a voz contra a corrupção asfixiante que há muito corrói o país, resolveu juntar-se aos manifestantes e tentou fazer um brilharete falando para as televisões contra a odiada austeridade. Só que a multidão, que não era parva, enxotou a mulher enquanto o diabo esfrega um olho. Ontem, em Madrid, havendo uma violenta manifestação em frente do Parlamento, dez deputados traidores oriundos da «Esquerda Unida» saíram à rua e tentaram juntar-se aos manifestantes. Mas estes, que estão igualmente contra o sistema político corrupto de lá, apuparam os idiotas até eles voltarem, envergonhados, ao casulo.

A liberdade suprema

Muitos adoravam coisas que eu detestava, como caçar inocentes animais, beber intragável whisky, trincar repugnantes lagostas e camarões, ouvir fados e folclore, vibrar com a bola nos estádios de futebol, acompanhar supersticiosas procissões ou berrar como um carneiro em manifestações de rua. E estranhava que poucos apreciassem aquilo de que eu mais gostava: interpretar os gritos das gaivotas, apreciar os velhos e românticos faróis, e sobretudo gozar a suprema sensação de liberdade solitária no mar alto. Treinara-me desde adolescente na arte de dominar as águas agitadas do atlântico e sentia-me seguro avançando no oceano, afastado dos olhares humanos e do bulício das praias. Mas a partir de certa altura, apesar de procurar locais isolados, passei a ser demasiado incomodado na prática do meu desporto favorito. Cada vez mais as costas eram vigiadas pelas autoridades marítimas e, quando menos esperava, era abordado por homens transportados em pequenos barcos que me obrigavam a regressar e me aplicavam sanções. Ali, nas frias águas de Biarritz, onde portugueses endinheirados passavam férias nos anos trinta e quarenta, eu sentia-me particularmente feliz. Saía do parque de campismo com as barbatanas debaixo do braço e entrava nos sítios que me pareciam mais adequados. Mas naquele dia também tive azar. Vindo não sei donde, um helicóptero desceu até perto do meu corpo e depois ouvi apitos vindos duma praia próxima. Teria de escapar da vergonha de ser de novo apanhado e seguido por hordas de curiosos até à capitania. Afastei-me com quantas forças tinha para uma zona de rochedos para me esconder. E, sorrateiramente, fui subindo até alcançar uma estrada. Horas depois as autoridades ainda vasculhavam com binóculos a zona onde o «náufrago» desaparecera. 

Seguro: "Onde é que tem a cabeça, senhor primeiro-ministro?"

Aqui, respondeu Coelho.

Padrecada assassina

A guerra de Israel contra o Irão "acabará por acontecer", afirmou o general Mohammad Ali Jafari, comandante dos Guardas da Revolução do Irão, acrescentando que o seu país está preparado e destruirá o Estado judaico.

E agora vão retirá-lo da sua campa?

O Estado avançou com uma acção de despejo de uma habitação social em Arcozelo, Barcelos, contra um inquilino falecido há 12 anos. A renda não era paga desde 1998.

Manifestações fora de qualquer controle, um perigo!

Cerca de dez mil pessoas estão neste momento (19h) em frente ao Palácio de Belém, em Lisboa, onde decorre a reunião de Conselho de Estado convocada por Cavaco Silva. Na sala da reunião ouvem-se os gritos de protesto e o rebentamento de petardos. Um forte cordão policial rodeia todo o palácio.

Catalunha independente?

Francesc Homs afirmou nesta sexta-feira que, no decorrer dos próximos quatro anos, e após as eleições autonómicas, o Parlamento catalão poderá declarar a Catalunha um Estado independente. É assim que, em tempo de crise grave, de um momento para o outro, poderá regressar a Espanha uma situação de guerra civil. Os sucessivos governos da Catalunha conseguiram preservar o seu passado histórico e a sua língua. E agora, à conta disso, no estado de falência em que mergulhou, os políticos locais exigem do governo central uma fatia privilegiada do escasso dinheiro disponível para toda a Espanha. Até agora, a única «região» que conseguiu separar-se definitivamente do território continental espanhol foi Portugal...

Governo angolano ladrão

O empresário Manuel Lapas viu reconhecida pelo Tribunal de Vila Nova de Gaia, uma dívida de 265 mil euros acrescida de juros, após oito anos de luta judicial. Em causa está uma encomenda de bens alimentares por parte do Estado angolano que nunca pagou. O processo terminou com a penhora de um avião da TAAG.  Nesse espaço de tempo, perdeu a empresa e a família, passou a viver do rendimento social de inserção. 

Morrer na Síria para quê?

Pelo menos 110 civis foram mortos ou feridos na sequência de uma explosão numa estação de serviço devido a um ataque aéreo em Aïn Issa, na província síria de Raqa (norte). Não sei se a revolta dos cidadãos sírios é uma «primavera árabe» ou uma tentativa de abertura de um inverno negro a clérigos muçulmanos radicais e assassinos. E também não consigo compreender que o governo daquele país bombardeie todos os dias as suas próprias cidades. 

Abaixo o governo!, diz Mário Soares

Lixado anda Mário Soares pelo facto de o governo de Passos Coelho lhe estar a corroer as pensões de reforma e a reduzir em 30% a contribuição do Estado para a sua Fundação. É natural, assim, que Soares defenda a demissão imediata do primeiro ministro. 

Que se lixe a RTP

Segundo declarou o independente e brilhante jornalista Mário Crespo, "a RTP custa um milhão de euros por dia aos contribuintes". Não tardou a saltarem-lhe em cima funcionários radicais daquela estação de televisão que defendem o «status quo» com unhas e dentes. Dívidas e custos astronómicos que saem dos bolsos dos consumidores de electricidade e dos servidores do Estado e reformados qualificados para alimentar uma simples estação de televisão, é algo que desagrada a muita gente. Ouvi dizer a alguém: «Que regressem os dois vencimentos que me extorquiram e que se lixe a RTP!». 

Partiu um cola-cartazes de grande nível

O dirigente comunista histórico espanhol Santiago Carrillo morreu ontem na sua casa em Madrid, aos 97 anos.

As incongruências dos Tonhos

“Não é verdade que a maioria dos portugueses esteja contra a austeridade”, afirmou esta terça-feira António Pires de Lima. Porque é que este indivíduo insiste em vomitar tonterias sem sentido? Claro que, a ter de haver austeridade, muitos portugueses (incluindo o Tonho) não se oporão desde que eles próprios não sejam afectados e aquela continue a ser suportada pelos outros, sobretudo pelos funcionários públicos e reformados! Também o Sr. Costa, chefe do Banco de Portugal, é um grande defensor da austeridade para todos excepto para si, para os que trabalham sob a sua dependência e para os seus aposentados. 

Vandalismo à solta contra bancos e companhia de seguros

A PSP registou hoje três actos de vandalismo no Porto, onde foram apedrejados os vidros de dependências da Caixa Geral de Depósitos em Campanhã e os da Companhia de Seguros Zurich e do Montepio Geral, na zona da Boavista. Alguns políticos que têm sérias responsabilidades no estado em que se encontra o País, quer por actos de ruinosa governação, quer pelo que continuam a receber deste Estado depauperado (múltiplas reformas imorais, por exemplo), andam a atiçar os arruaceiros criminosos contra a sociedade. Mário Soares, Manuela Ferreira Leite, Manuel Alegre e muitos outros, deveriam estar calados. O que mais custa é o vandalismo grave começar, e a escumalha já está a agir.

O empobrecimento galopante de uma classe

Entre 2011 e 2013, a perda do poder de compra dos funcionários públicos vai oscilar entre os 17,3 (para os medianamente qualificados) e os 27,3%, (para os altamente qualificados) de acordo com os cálculos da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública. E acrescentemos a esses números o valor da inflação A taxa de inflação homóloga em Portugal situou-se nos 3,2% em agosto, segundo dados divulgados pelo gabinete oficial de estatísticas da União Europeia, Eurostat. Se a inflação acumulada nesses 3 anos for de 9%, os funcionários mais qualificados terão perdido em pouco tempo   pelo menos 36,3% do seu salário. E haverá ainda que adicionar o efeito de outras medidas já vagamente anunciadas mas ainda não quantificáveis. «Grosso modo», no curto espaço de três anos, esses servidores do Estado poderão ganhar metade daquilo que auferiam. É isto que os comentadores das televisões e os adeptos do CDS não querem que lhes aconteça nas suas funções profissionais privadas. Daí que o espertalhão Paulo Portas, os comentadores das televisões e os economistas de meia-tigela defendam que a austeridade deverá desabar apenas sobre os funcionários públicos, o que é grosseiramente inconstitucional.

O alarido público e os comentadores de pacotilha

Um enorme alarido invade agora os órgãos de informação portugueses. Todos os palradores habituais bradam contra o primeiro-ministro Passos Coelho porque acham que este está a ir longe demais com o anúncio de novas medidas de austeridade. São os mesmos «comentadores» alarves que ainda há dias aplaudiam o governo e se referiam com orgulho aos «nossos sacrifícios» em prol do ajustamento da economia. Claro que os sacrifícios não eram deles, vinham quase exclusivamente dos aposentados e dos funcionários públicos médios e superiores os quais, para além do congelamento de carreiras e salários, do aumento dos impostos e da elevada inflação, foram atacados com os cortes dos subsídios de férias e de natal e ainda de 10 por cento dos seus rendimentos, caindo numa situação de empobrecimento acelerado e assustador, desigual e injusto. Bastou, por pressão do tribunal constitucional, o anúncio da perda do salário correspondente a um único subsídio por parte dos trabalhadores privados, para que os patrióticos comentadores, ao verem a dura crise começar a aproximar-se dos seus bolsos, viessem a terreiro agitar artificialmente a opinião pública. No meio desta algazarra, ouvi há momentos a voz serena do velho e inteligente socialista Almeida Santos, que foi ministro de Mário Soares: mais vale um mau orçamento do que cair de imediato na bancarrota e no caos. No entanto, embora seja possível adiar o momento da explosão, esta não deixará de surgir num destes meses, varrendo todos pelo caminho. É que Portugal jamais terá condições para pagar a sua dívida externa, por mais cortes que se façam nos rendimentos das pessoas. Sócrates, que duplicou em poucos anos a dívida pública, tinha consciência disso quando afirmou em Paris que «a dívida não é para pagar, é apenas para gerir...»

A imparcialidade dos magistrados de topo

Ao entrar na taberna daquela politizada aldeia alentejana para tomar um café, surpreendeu-me o movimento desusado de fregueses que festejavam o dia dos «Antónios». Um deles, com um jornal nas mãos, saltou para uma mesa e leu a primeira notícia: «Cândida de Almeida, procuradora-geral-adjunta, declarou numa reunião partidária do PSD que os políticos portugueses não são corruptos». Ouviu-se então uma sonora gargalhada. Depois leu: «o procurador-geral da república Pinto Monteiro disse que sairá do cargo com a consciência tranquila porque durante o seu mandato foi justo e imparcial com os políticos reinantes ». Uma nova gargalhada sacudiu a sala. Finalmente, com ar solene, o alentejano gritou: «Cândida de Almeida garantiu que o ministro dos negócios estrangeiros Paulo Portas não é suspeito da corrupção, nem do conhecimento dela, à volta da compra dos dois submarinos à Alemanha». Aí, às gargalhadas sucedeu-se um coro de rancorosos protestos que me levaram, por precaução, a sair para a rua.