domingo, 29 de setembro de 2013

A «convergência» dos ignorantes

Nunca ninguém haverá de compreender porque é que os ex-membros da Câmaras, das Juntas de Freguesias, os ex-funcionários das antigas colónias e certas classes profissionais não sujeitas a desgaste adicional  algum, viram o seu tempo de trabalho duplicado para efeitos de reforma, situação que lhes permitiu aposentar-se com idades relativamente baixas. Nunca ninguém compreenderá porque é que o Estado, há alguns anos, permitiu a toda a gente que não tinha tempo de trabalho bastante para se reformar, apresentar declarações falsas onde os amigos escreviam que os beneficiários haviam trabalhado sem descontos décadas atrás. Isto para não referir as camarilhas do topo da sociedade política que, criando leis e regulamentos inconstitucionais, se locupletaram com duplas e triplas reformas não contributivas, muito antes de terem idade para se reformarem. E até foram concedidas pensões não contributivas a cidadãos pelo simples facto de serem anti-fascistas antes de 25 de Abril! Que o diga um conhecido ex-sindicalista que beneficia dessa extravagância desde jovem. Mas os ignorantes deste governo e alguns comentadores frustrados e invejosos, continuam a defender a justeza duma burra «convergência» que roube uma segunda fatia de 10%  do valor ilíquido da reforma aos pensionistas do Estado, não escapando mesmo aqueles que trabalharam durante mais de 40 anos efectivos, sem bonificações. Por essas e por outras coisas não vou votar hoje! Raios os partam!

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