sexta-feira, 12 de abril de 2013

A Crise - 11 - O ministro Gaspar é um psicopata, diz assessor


Um ex-assessor do ministro da Economia classifica o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, de "psicopata social". Carlos Vargas não poupa críticas, também, a António Borges e à Banca. Porque não metem estes tipos no manicómio?!

A Crise - 10 - É impossível pagar a dívida, diz Soares

O ex-Presidente da República Mário Soares defende que é impossível Portugal pagar a sua dívida externa e aponta o exemplo da Argentina, dizendo que em plena crise financeira se recusou a pagar e nada se passou. Esta é das coisas mais acertadas que ele disse ultimamente.

A Crise - 9 - Reformados vão pagar TSU


Os reformados podem ser chamados a contribuir para o corte na despesa. O Executivo está a estudar a hipótese de aplicar uma espécie de Taxa Social Única aos reformados. Desta forma, os pensionistas serão chamados a contribuir para a sua própria reforma. Estes três da fotografia ao lado já andam aflitos…

O grande marechal Cara de Amendoim Kim Jong-un.


É interessante analisar as inúmeras fotografias exportadas pelo regime bélico da Coreia do Norte nas quais o Cara de Amendoim, filho de maluco e com inteligência de cão rafeiro, dá «sábias» orientações militares a velhinhos fardados, daqueles que carpiram, por dever de ofício, a morte do anterior líder durante 2 meses, 2 semanas e 2 dias…

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Eleições presidenciais na Venezuela e o candidato Maduro

Ele está certo de que o mau olhado dos Estados Unidos matou o ex-presidente Hugo Chávez o qual reencarnou num lindo passarinho que acompanha a sua cabeça para onde quer que vá. Ele bem o ouve: «piu, piu, piu!». E responde-lhe sempre com a mesma cantilena: «piu, piu, piu!» E ameaça toda a gente de que quem não votar em si terá uma vida de azares... As mentiras deste antigo motorista vão surtir efeito. Ali a democracia funciona assim, com um povo desmiolado e supersticioso. Maduro vai ganhar!

A Crise - 8 - Uma estranha (e injusta?) excepção


Os juízes e os diplomatas jubilados não são afectados pela polémica contribuição extraordinária de solidariedade (CES). E com a decisão do TC passam também, como qualquer funcionário público, a ter direito a subsídio de férias. A CES não se aplica às suas pensões devido a uma norma do Orçamento do Estado que abre uma excepção… Que argumentos inventou o Gaspar para poupar estes aposentados da sua «contribuição extraordinária de solidariedade»?! Sendo as suas pensões pagas pelo Estado não terão de contribuir como os outros porquê?! Pertencem a uma casta superior? São amigalhaços do governo? Meteram uma cunha? http://www.jornaldenegocios.pt/economia/impostos/detalhe/juizes_e_diplomatas_jubilados_escapam_a_contribuicao_extraordinaria.html http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO138414.html

terça-feira, 9 de abril de 2013

A Crise - 7 - Um país «teso» a fazer de rico...


Portugal está com a corda na garganta, não tem dinheiro próprio, vive dos empréstimos da troika. Milhões de portugueses estão com dificuldades e muitos desceram abaixo do limiar de pobreza. E que faz este governo? Gasta o que não tem! Envia navios para vigiar o Corno de África e manda pagar milhões aos pobres do mundo, sendo o país do sul da Europa que menos baixou a sua contribuição para esse efeito… Os países do Sul da Europa, os mais afectados pela crise da dívida soberana, foram os que mais cortaram nas ajudas aos países pobres. Espanha liderou, com uma queda de 49,7%, seguindo-se a Itália (-34,7%) e a Grécia (-17%). Portugal surge em quarto lugar neste ranking, com uma queda na ajuda aos países pobres de 13,1%.

A Crise - 6 - A alternativa ao «estadista» Passos Coelho


Claro que se trata de um governo de ignorantes e inexperientes teimosos, onde escapam os ministros da saúde (competente), da educação (sério) e talvez o das Finanças (se ele passar a olhar para a realidade e puser de lado a teoria que marrou na escola). Um governo que tem para o assessorar um inútil conjunto de jotinhas analfabetos, de 20 anos de idade, acabados de sair das privadas com os seus cursozinhos de Bolonha. Mas qual a alternativa? O Tó Zé e os seus abéculas, como o dr. Beleza, que fez o curso completo numa universidade a sério mas que é oco de ideias? Em abono do Tó lembro que foi dos primeiros a contestar a austeridade selvagem e sem regras, que conduzirá ao mesmo resultado da falta dela -- o estoiro final. Mas isso bastará?

A Crise - 5 - A sádica troika

Os membros da troika são "sádicos" a quem foi dada "licença para continuar a provocar dor". Palavras do Nobel da Economia, Paul Krugman, que volta a criticar a austeridade imposta a países sob resgate, como Portugal. Paul Krugman defende que a austeridade não tem qualquer impacto sobre os spreads pagos por Portugal.

A Crise - 4 - O osso


-- Meu bondoso Amo e Senhor, se eu ficar sem dinheiro para alimentar os portugueses vós prometeis-me uma esmolinha adicional?
--  Agora estou ocupado com o pedinte helénico mas depois arranjo-te um ossinho, às escondidas do meu povo…
-- Os agradecimentos deste humilde servo!

domingo, 7 de abril de 2013

A Crise - 3 - As calinadas


Ontem ouvi numa televisão esta calinada, repetida ultimamente vezes sem conta por outros palermas e noutras televisões: «a devolução pelo tribunal constitucional de um subsídio aos funcionários públicos e reformados no valor de mil milhões de euros vai afectar os trabalhadores privados, o que reduzirá o consumo e aumentará a recessão…». Foi a Dona Constança, uma mulher que por vezes até diz coisas acertadas. Por sorte, estava ao lado o Nicolau, que a corrigiu e disse o óbvio: «isso não vem mexer minimamente no consumo nem na recessão uma vez que se mantém a mesma quantidade de dinheiro em circulação, independentemente de este vir dos bolsos dos trabalhadores do Estado ou dos bolsos dos trabalhadores do sector privado». 

A Crise - 2 - A pataratice


É frequente os políticos mal intencionados ou impreparados, ou então os comentadores de meia tigela que pululam nas televisões e nos jornais, vomitarem monumentais disparates como este: «os salários dos funcionários públicos constituem despesa pública, por conseguinte haverá que cortar apenas nesses e não nos salários dos privados»! Senhores Pataratas, o salário constitui um direito inalienável de quem trabalha, seja no sector privado ou seja no sector público! Se houver que cortar nas despesas do Estado, que se extingam os serviços públicos, as câmaras municipais, os hospitais, as forças armadas, as polícias, os tribunais, e as escolas de todos os níveis. E que se devolvam as auto-estradas aos ladrões envolvidos nas PPPs!  Isso sim, será cortar nas despesas do Estado!

A Crise - 1 - Enquanto o pau vai e vem


Disse e repito, angustiado: Portugal não tem qualquer possibilidade de pagar a dívida e os juros da mesma. A situação que nos aguarda, irreversível, será o colapso total que, se não acontecer antes, ocorrerá infalivelmente no dia em que Espanha ou Itália forem ao mercado pedir dinheiro emprestado e não encontrarem investidores. Isto é claro como água e os incompetentes e impreparados que nos governam sob custódia da troika já entenderam finalmente esta verdade de La Palice. Eles, mesmo que confiscassem 100% dos rendimentos dos funcionários e dos aposentados do Estado, não evitariam tal colapso. Porém, enquanto o pau vai e vem, haverá que aplicar os mesmos critérios de confisco a todos os cidadãos. Por igual, independentemente de estes trabalharem para empresas privadas ou para repartições públicas, de serem homens poderosos ou arraia-miúda. Esta desgraçada crise económico-financeira, que nos vai cavando a sepultura, arrasta para as televisões montes de «comentadores» ignorantes, burros e aldrabões, os quais, dizendo barbaridades sem sentido, influenciam o povo pouco esclarecido, atirando uns cidadãos contra os outros. 

sexta-feira, 5 de abril de 2013

A bênção de uma grosseira inconstitucionalidade


O acórdão do Tribunal Constitucional lido há momentos é bem mais político do que jurídico. Perante o Fisco, os cidadãos deverão ser tratados de igual forma, de acordo com os rendimentos que auferem e não de acordo com a idade, as suas raças, credos políticos ou religiosos, empresas onde trabalham, grossura das barrigas ou cor do cabelo…  A contribuição extraordinária de solidariedade, a medida mais polémica deste Orçamento do Estado para 2013, acabou por ser viabilizada pelos juízes que consideram justo e constitucional cortar 3,5% a 40% apenas aos funcionários públicos e reformados (com vencimentos e pensões a partir dos 1.350 euros), deixando de fora os trabalhadores do sector privado! Porque terão eles abençoado essa inconstitucionalidade, bem mais grosseira do que o corte do subsídio de férias aos funcionários públicos e reformados ou dos subsídios de doença e de desemprego? Apenas para agradarem à «plebe» e também por causa do «efeito Pinhal», o tal indivíduo que criou um movimento ridículo para defender a sua pensão mensal de dezenas de milhar de euros!

Os exageros da justiça que temos


Os dois agentes da PSP da esquadra das Mercês, no Bairro Alto, em Lisboa, que agrediram um estudante alemão em 2008, foram detidos, esta sexta-feira, e ingressaram no Estabelecimento Prisional de Évora, para cumprir quatro anos e três meses de cadeia a que foram condenados. Esta é a justiça que prende os polícias e solta os ladrões! Claro que os agentes deveriam ser punidos por terem exagerado no «raspanete» dado ao meliante alemão. Mas 4 anos e 3 meses de prisão! Eu prenderia os responsáveis por tal pena e soltaria os polícias…

Jardim tem razão...


"Isto do Tribunal Constitucional é mais um número do regime porque, seja qual for a decisão do TC, o regime político não funciona e, portanto, nós temos é de concentrar as nossas energias na mudança do sistema e não estar a discutir estes episódios de um regime que está acabado", declarou o também líder do PSD/Madeira à margem do Fórum Regional da Vinha e do Vinho. Sou exactamente da tua opinião, companheiro! Só que, se fosse outro o regime, há muito tu não estarias onde estás!

Os alunos indignados da «Lusófona»


Os alunos consideram-se "irremediavelmente lesados na sua honra, honorabilidade, competência e qualificação cientifica" por causa do escândalo da licenciatura atribuída a Miguel Relvas. Olha estes! Vocês foram para a «Lusófona» porque ali obtêm-se licenciaturas incomparavelmente mais fáceis do que nas melhores universidades públicas! Como se vê, até se oferecem canudos aos amigos! Alguns saem de lá sem saber ler nem escrever…

Lula e as suas postas de pescada ignorantes


"Ninguém imaginava que a Alemanha seria 'presidente' da UE, do Banco Central Europeu", nem que "um país como Chipre, de cinco milhões de habitantes, causaria medo na Europa", disse Lula da Silva durante um fórum em Montevideu. Ó homem, a Alemanha manda nisto porque é ela que está a pagar as falências dos países do Sul! E Chipre não tem 5 milhões de habitantes, mas menos de um milhão!

1273 cheques de Sócrates deitados ao lixo!


Um agricultor no Ribatejo fez um achado insólito: mais de mil cheques da família de Sócrates, 263 do próprio, escondidos numa escrivaninha que pertenceu a um primo do ex-primeiro-ministro. Tantos cheques deitados ao lixo, muitos do Banco Totta! Como será isso possível se o Zé garantiu ao país que apenas tinha conta na Caixa Geral de Depósitos?! Alguém o anda a tramar…

segunda-feira, 1 de abril de 2013

O estoiro do Luxemburgo


28 de Julho de 2014. As coisas na Europa vão de mal a pior. O Luxemburgo, um próspero paraíso fiscal, vinha sendo o país com o maior PIB per capita do mundo e os seus cidadãos gozavam de um alto padrão de vida. Eram servidos pela arraia-miúda, um grande contingente de imigrantes que constituíam um terço da população global. Vinha constando nos meios financeiros que estava a sair dos poderosos bancos do pequeno Ducado um persistente caudal de capitais estrangeiros. Mas não passara pela cabeça da população a iminência do estrondoso colapso financeiro, que desabou na passada semana. Agora compreende-se porque é que o novo presidente do Eurogrupo, o holandês Dijsselbloem,  defendeu em Março de 2013 a tese de que, daí em diante, seriam os depositantes (e não os contribuintes) a suportar os custos da falência dos bancos. Ele tinha informação privilegiada e pensava no Luxemburgo. O Grão-duque anunciou hoje na televisão aquilo que ninguém queria ouvir: os depositantes que não conseguiram retirar o seu dinheiro a tempo, sofrerão uma perda de 60%, tal como aconteceu no Chipre naquele fatídico mês de Março. Os restantes 40% serão obrigatoriamente investidos em acções dos bancos falidos, que agora valem zero. Os luxemburgueses, assustados com a inesperada hecatombe económica que lhes caiu em cima, estão preenchendo abaixo-assinados no centro da pequena capital pedindo à Alemanha a anexação do Grão-ducado pelo Estado da Renânia, alegando as origens comuns e os bons anos vividos sob o domínio alemão por altura das duas Grandes Guerras mundiais. Os imigrantes e seus descendentes ficarão de fora do processo e estão a ser encorajados pela Alemanha a regressarem aos seus países de origem, dominados por tumultos e miséria. Tudo se alterou de repente na bela cidade do Luxemburgo, até a tradicional feira existente no extremo da ponte desapareceu. Correm rumores de que a Suíça, que não integra o euro, nem sequer a CE, teme entrar também em colapso, por contágio.