Farto de troikas,
socratismos e coelhismos, num destes dias confessei secretamente a um amigo que prefiro uma ditadura de um homem honesto e competente, que não me incomode,
ao corrupto sistema vigente, promotor da mediocridade, da mentira e da ladroagem
impune, a que chamam democracia. Foi então que ele me recomendou a Coreia do
Norte, com o dobro da população portuguesa e com duas faces: é um Estado com
uma taxa de alfabetismo de 99%, com um dos maiores exércitos do mundo, com sistemas
de saúde e ensino eficazes e gratuitos, com ausência total de impostos e com um
PIB sempre a crescer; mas também é um Estado com mortíferas ondas de fome resultante
da escassez de alimentos, com uma sociedade de carneiros dóceis ou ferozes
consoante a orientação superior, e onde cada um tem de carpir amargamente
pelas ruas as mortes dos ditadores… É o país do Kim Jong, o tal cara de
amendoim que estudou na Europa mas que mantém a tradição de ameaçar os vizinhos com armas atómicas. Aquele lugar também não me interessa, prefiro andar por aqui…
Sem comentários:
Enviar um comentário