Ambos são negros e vêm frequentando hospitais, sendo Eusébio um moçambicano radicado em Portugal e Mandela um sul-africano. Mas existe uma abissal diferença entre eles.
O primeiro, inculto e sem influência relevante de espécie alguma, foi jogador de futebol há meio século e vem sendo utilizado pelo Benfica como funcionário-mascote que segue o clube para todo o lado.
O segundo é um homem de grande envergadura cultural, política e humanística que passou parte da vida na prisão por combater o apartheid instituído no seu país em 1949, acabando por ganhar a nobre causa que lhe consumiu boa parte da sua existência. Foi o primeiro presidente democrático da África do Sul e, com a sua sabedoria tranquila e o seu amor pela paz, evitou um banho de sangue por muitos dado como certo num país de intenso ódio racial.
O primeiro, inculto e sem influência relevante de espécie alguma, foi jogador de futebol há meio século e vem sendo utilizado pelo Benfica como funcionário-mascote que segue o clube para todo o lado.
O segundo é um homem de grande envergadura cultural, política e humanística que passou parte da vida na prisão por combater o apartheid instituído no seu país em 1949, acabando por ganhar a nobre causa que lhe consumiu boa parte da sua existência. Foi o primeiro presidente democrático da África do Sul e, com a sua sabedoria tranquila e o seu amor pela paz, evitou um banho de sangue por muitos dado como certo num país de intenso ódio racial.
«Eusébio está novamente internado no Hospital da Luz, desta vez com tensão arterial elevada, de acordo com o comunicado emitido pela unidade hospitalar, e prevê-se que tenha alta até amanhã» (!!!!!!!!!)
«O antigo presidente da África do Sul foi aconselhado pelos médicos a ficar no hospital depois de Mandela se queixar há algum tempo de dores abdominais».
O vaidoso Eusébio, aproveitando o facto de viver num país de pategos, por tudo e por nada vai de borla ao Hospital da Luz (que anda encantado com esta publicidade gratuita ao seu negócio) tendo o cuidado de avisar previamente as televisões e os jornais, que comparecem em massa para dar a notícia «em primeira mão», como se algo de importante para o País estivesse ali a acontecer.
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