A mais velha tem 23 anos e a mais nova 16. Sofrem de uma doença genética rara, não têm culpa do seu aspecto.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
sábado, 25 de fevereiro de 2012
EUSÉBIO E NELSON MANDELA
Ambos são negros e vêm frequentando hospitais, sendo Eusébio um moçambicano radicado em Portugal e Mandela um sul-africano. Mas existe uma abissal diferença entre eles.
O primeiro, inculto e sem influência relevante de espécie alguma, foi jogador de futebol há meio século e vem sendo utilizado pelo Benfica como funcionário-mascote que segue o clube para todo o lado.
O segundo é um homem de grande envergadura cultural, política e humanística que passou parte da vida na prisão por combater o apartheid instituído no seu país em 1949, acabando por ganhar a nobre causa que lhe consumiu boa parte da sua existência. Foi o primeiro presidente democrático da África do Sul e, com a sua sabedoria tranquila e o seu amor pela paz, evitou um banho de sangue por muitos dado como certo num país de intenso ódio racial.
O primeiro, inculto e sem influência relevante de espécie alguma, foi jogador de futebol há meio século e vem sendo utilizado pelo Benfica como funcionário-mascote que segue o clube para todo o lado.
O segundo é um homem de grande envergadura cultural, política e humanística que passou parte da vida na prisão por combater o apartheid instituído no seu país em 1949, acabando por ganhar a nobre causa que lhe consumiu boa parte da sua existência. Foi o primeiro presidente democrático da África do Sul e, com a sua sabedoria tranquila e o seu amor pela paz, evitou um banho de sangue por muitos dado como certo num país de intenso ódio racial.
«Eusébio está novamente internado no Hospital da Luz, desta vez com tensão arterial elevada, de acordo com o comunicado emitido pela unidade hospitalar, e prevê-se que tenha alta até amanhã» (!!!!!!!!!)
«O antigo presidente da África do Sul foi aconselhado pelos médicos a ficar no hospital depois de Mandela se queixar há algum tempo de dores abdominais».
O vaidoso Eusébio, aproveitando o facto de viver num país de pategos, por tudo e por nada vai de borla ao Hospital da Luz (que anda encantado com esta publicidade gratuita ao seu negócio) tendo o cuidado de avisar previamente as televisões e os jornais, que comparecem em massa para dar a notícia «em primeira mão», como se algo de importante para o País estivesse ali a acontecer.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
ACT- IGT – A guerra das máfias (capítulo 3)
No seio da Inspecção Geral do Trabalho já existiram ao longo dos anos escaramuças envolvendo pequenas máfias organizadas e técnicos honestos e competentes que, para sobreviverem com dignidade, foram obrigados a combatê-las. Mas uma guerra tão generalizada, espalhafatosa e pública como esta, jamais havia acontecido. Nem na IGT nem na Administração Pública em geral. Este é um «case study» que os cientistas de sociologia política poderão vir a apontar como o exemplo acabado do estado a que o Estado chegou. E nem sequer se trata de rapaziada gulosa social-democrata ali depositada pelos distraídos governantes actuais, é malta que vem do governo socialista.
Esses intrépidos guerrilheiros são os dirigentes máximos de uma importante Instituição do Estado. Digladiam-se ferozmente, procurando cada facção arrebanhar para a peleia o maior número possível de funcionários inspectivos. Tudo por causa dos poleiros e do domínio da capoeira!
O grupo do inspector-geral foi duramente atacado. Mas eis que começam a surgir alguns bombardeamentos pesados contra o grupo dirigente rebelde. A primeira bomba que aquele acaba de lançar é um e-mail, também anónimo, que imputa graves irregularidades aos dirigentes que desencadearam as hostilidades, identificando-os claramente pelos nomes e lugares que ocupam e garantindo que mais metralha se seguirá.
Os guerreiros envolvidos nestas sangrentas batalhas, embora inimigos entre si, permanecem entrincheirados nos seus lugares oficiais, combatendo ao lado uns dos outros nos respectivos gabinetes e continuando a «dirigir» a Instituição, a bem da Nação. As figuras menores, comparsas colocados estrategicamente em chefias locais pelos rebeldes, põem em minoria o grupo do inspector-geral, pior organizado mas disposto a recuperar o terreno perdido.
A perigosa bomba de fragmentação agora lançada pelo grupo do inspector-geral atingiu gravemente vários rebeldes, que neste momento lambem com raiva as feridas. Não vou citar os seus nomes nem os vícios denunciados porque, servindo eu de jornalista imparcial, temo levar com algum estilhaço, vindo de um ou do outro lado, sobretudo num momento em que os órgãos de informação não me dão a necessária cobertura, uma vez que ainda não relataram estes recentes desenvolvimentos.
Mesmo assim, não resisto à tentação de me referir a um dos chefes rebeldes agora atingidos, porventura o mais importante, com o curso de história no currículo e que se foi especializando nos últimos anos em coisas ligadas à higiene e segurança no trabalho, uma complexa área mal regulamentada e sempre deficientemente conduzida pela IGT. Chamemos-lhe o Heródoto, pela sua formação académica e pelo seu gosto pela geografia planetária, observada «in loco».
Antes de mais, vejamos o seu belo gabinete de trabalho, fotografado pelos inimigos e mostrado nos e-mails.
Será lícito deduzir que o Heródoto é uma pessoa organizada, carregada de trabalho e afogada em papéis oficiais tratados e estudados com carinhosa minúcia.
O grupo do inspector-geral acusa-o de receber um subsídio de 700 euros mensais, pago aos inspectores pela penosidade e elevado risco da sua profissão. Mas, a avaliar pelo aspecto do seu gabinete, não será Heródoto também vítima de uma vida profissional penosa ao serviço da pátria? E, sendo assim, não será profundamente injusto que a nova lei orgânica do Ministério venha extinguir cegamente o seu insubstituível lugar de chefia, talvez por velhaca pressão do grupo do inspector-geral?
O grupo do inspector-geral acusa-o de receber um subsídio de 700 euros mensais, pago aos inspectores pela penosidade e elevado risco da sua profissão. Mas, a avaliar pelo aspecto do seu gabinete, não será Heródoto também vítima de uma vida profissional penosa ao serviço da pátria? E, sendo assim, não será profundamente injusto que a nova lei orgânica do Ministério venha extinguir cegamente o seu insubstituível lugar de chefia, talvez por velhaca pressão do grupo do inspector-geral?
Acusam-no, entre muitas coisas, de se ter aproveitado das facilidades do regime e de se ter tornado um viajante compulsivo, com mais de 100 viagens oficiais ao estrangeiro «ao serviço de si próprio», com suculentas ajudas de custo e sem apresentar ao chefe os respectivos relatórios.
Acusam-no de andar «sempre de costas voltadas para o trabalho, porque fica muito cansado das viagens…»...
Acusam-no de ….. Bem, não digo mais. Eles que provem o que estão a afirmar, através de documentos colocados na internet e nos jornais, tal como o grupo de Heródoto fez…
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
As estranhas excepções deste timorato Governo
Qualquer dia teremos todos os restantes funcionários do Estado a protestar com razão. Só haverá aumentos de salário e progressões para os funcionários armados?!!!
Afinal, vai haver promoções e respectivo aumento salarial nos três ramos das Forças Armadas. A garantia é do Ministério da Defesa, numa altura em que está instalado um autêntico clima de tensão e mal-estar entre os militares e o poder político.
Um OVNI a aterrar numa zona industrial no Novo México
Segundo avança o jornal britânico "Daily Mail", o vídeo amador foi gravado a partir de um automóvel, que circulava numa auto-estrada próxima, e descarregado no YouTube por Stephen Hannard, do Alien Disclosure Group, uma entidade britânica que estuda fenómenos extraterrestres, que afirma "ser possível tratar-se de um OVNI a aterrar no Novo México, ou de um aparelho terrestre ainda desconhecido".
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Como este patriota, amante do regime, sacava às escondidas
Revela hoje o Correio da Manhã que o Ministério da Defesa disponibilizava cartões de crédito milionários. O ministro Santos Silva tinha um cartão de crédito com 10 mil euros por mês. O secretário de Estado Marcos Perestrello dispunha de igual montante e os militares ajudantes de campo também tinham acesso ao privilégio. Ao todo, gabinetes do ex-ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, e o ex-secretário de Estado tinham cartões com 60 mil euros por mês, escreve hoje o Correio da Manhã. Aos dois militares que eram ajudantes de campo de Santos Silva foram também atribuídos cartões de crédito, cada um deles com um plafond mensal de 10 mil euros. Segundo o Correio da Manhã o ex-governante diz que não conhecia o plafond mensal do cartão.
domingo, 19 de fevereiro de 2012
ACT- IGT – A guerra das máfias (capítulo 2)
Contrariamente ao que diz o actual procurador-geral da república, Portugal é um país de altos níveis de corrupção e irregularidades graves, quase sempre desvalorizados e abafados no que toca aos cidadãos mais influentes politicamente. As administrações públicas local e central funcionam mal e com vícios infindáveis.
O Sr. Forte foi nomeado inspector-geral e apenas porque desagradou a um grupo privilegiado de funcionários que conhecem os cantos da casa e escondem os seus próprios vicios, vê-se agora cercado, correndo o risco de demissão.
Procurei conhecer alguns dos motivos invocados pelo grupo opositor e, na sua apreciação, coloquei-me no lugar do tal procurador-geral. Vejamos.
1 - «Um deles envolve um almoço no restaurante Sr. Peixe, no Parque das Nações, onde o inspector-geral do trabalho bebeu um vinho tinto Mouchão de 1963 que custa perto de 200 euros a garrafa. Este podia ser um almoço normal, no entanto … o proprietário do restaurante … pediu ao inspector-geral que investigasse um restaurante vizinho: A Peixaria. Forte nem modificou o documento e despachou-o para a Direcção de Serviços de Apoio à Actividade Inspectiva, passando este mesmo, com detalhes pessoais, a ser um documento interno da ACT, a que o DN teve acesso».
Mas essa acusação não me convence. Um funcionário público (neste caso um inspector-geral), em serviço da Nação, num almoço de trabalho, não poderá apreciar um bom vinho, mesmo que este custe 200 euros por garrafa? E estará errado atender uma cunha de um Peixe e dar instruções aos serviços para agirem contra a peixaria do lado?
2- O inspector-geral é acusado de favorecer com dinheiros públicos a área da mestrança e marinhagem.
Promotor | Designação do projecto | Verba atribuída euros |
SITEMAQ – Sindicato da Mestrança e Marinhagem da Marinha Mercante, Energia e Fogueiros de Terra | Manual de Segurança Ocupacional. | 77.000 |
Mais um Manual no valor de 77.000 euros. Onde o poderemos consultar? |
Que mal tem isso? Eu também gosto de barcos e mar, além de peixes!
3- «A escolha de nove amigos de funcionários da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) para um concurso de técnicos superiores levou uma das candidatas a interpor uma acção em tribunal contra o Ministério da Economia. Este caso, ocorrido em Junho, é mais um dos que têm vindo a fragilizar o inspector-geral do trabalho …. As denúncias mais recentes voltam a sugerir amiguismos que envolvem o próprio Forte. É destacado o facto do inspector-geral ter colocado … Elisabete Silvério Mota, sobrinha de um amigo de longa data…, Alexandre Delgado, presidente do sindicato da Mestrança e Marinhagem».
O Sr. Forte limitou-se a fazer aquilo que todos fazem: aproveitar o lugar para acarinhar amigos e cunhas. Que mal tem isso?
4- Acusam-no de ter gasto 240.00 euros com iniciativas ligadas ao mar tais como distribuir 3.500 fatos impermeáveis, um lindo manual de 33.000€, um belo DVD e umas informações a pescadores, tudo pela módica quantia de 240.000 euros.
Promotor | Designação do projecto | Verba atribuída euros |
HATIVAR Associação Portuguesa Criativa de Desenvolvimento e Valorização Recursos Humanos | 3500 Fatos impermeáveis | 24.000 |
Produção e Execução de um DVD - sector das pescas | 82.000 | |
Seminário internacional de Prevenção de Riscos Profissionais nas Pescas | 10.000 | |
Acções de informação/formação sobre SHST dirigidas aos profissionais da pesca | 69.000 | |
Manual para utilização pelos profissionais da pesca de coletes salva-vidas insufláveis | 33.000 | |
Aquisição de 3500 fatos impermeáveis | 25.800 | |
O presidente da direcção da HATIVAR, associação sem fins lucrativos para o desenvolvimento e valorização dos recursos humanos é o Sr. MANUEL MARQUES que é também Secretário-Geral do SINDEPESCAS - Sindicato Democrático das Pescas. Foram atribuídos à HATIVAR 240.000 euros e reparem que foram feitos 7000 fatos impermeáveis os quais custaram cerca de 50.000 euros. E mais um manual para ensinar os pescadores a utilizar coletes salva-vidas. |
Que mal tem isso? O inspector-geral do trabalho não tem o dever de andar preocupado com os riscos que correm os homens do mar?
No entanto confesso que inicialmente fiquei um pouco confuso: porquê tanta preocupação do Forte com as coisas do mar?! Investiguei e descobri que ele esteve ligado ao sindicato da marinha, foi director dos portos e transportes marítimos e trabalhou em navios.
Por isso, assistindo-lhe toda a razão, andou bem o Sr. Forte ao abrir um inquérito interno para averiguar as suspeitas de tráfico de influências na ACT que ele próprio dirige.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
ACT- IGT – A guerra das máfias (capítulo 1)
No seio da classe dirigente da ACT (Autoridade para as Condições de Trabalho), que abrange a IGT (Inspecção Geral do Trabalho), estalou em 5 de Outubro a guerra entre dois grupos: o que está muito firme no poder e o que está pouco firme no poder. Tudo começou com um e-mail anónimo enviado por um presumido dirigente «oposicionista» a todos os funcionários e dirigentes acusando a equipa do inspector-geral de graves irregularidades tais como um concurso público fraudulento para admissão de filhos de dirigentes e de amigos destes, o recebimento ilegal de ofertas, a «usurpação de dinheiros públicos», etc.
Em 12 de Outubro, um dos dirigentes visados, em representação do seu grupo, enviou um e-mail de contra-ataque ao anónimo denunciante e seus comparsas, com conhecimento a todos os funcionários e dirigentes. Esse dirigente acusa os adversários de se esconderem no anonimato, de terem feito entre si um «pacto de sangue» para conspirarem, e de serem «gente que connosco convive no dia-a-dia» mas que apenas busca «negócio pessoal» em «absoluta impunidade», sendo «gente sem princípios» movida por «interesses pessoais» e «corrupção».
Era disto que o chefe dos revoltosos anónimos estava à espera. Dirigiu novo e-mail a todos os funcionários e dirigentes e também a vários membros do governo, demonstrando pormenorizadamente como os que estão firmes no poder se atreveram a esbanjar milhões de euros retirados dos fundos da Segurança Social em benefício de algumas entidades amigas.
Com a guerra extravasando para os jornais (o «Sol» de hoje dedica uma página a esta estranha situação, depois de outros órgãos de informação terem feito o mesmo), os dois grupos de dirigentes em luta acusam-se mutuamente de corrupção. Atingido este ponto extremo, meses depois do primeiro ataque anónimo, foi finalmente aberto um inquérito. Não pelo Ministério Público, nem pelo ministro da tutela, mas por um dos visados: o inspector-geral.
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