Toda a gente percebeu
que a Caixa Geral de Depósitos está falida e tem ao seu serviço o dobro dos
funcionários de que precisa. Em Portugal as empresas falidas não têm dinheiro para pagar as baixas indemnizações previstas na lei
para casos normais de despedimentos colectivos. Mas, inspirada no ali enriquecido e famoso sr. Vara, de má memória, a gerência nomeada pelo
actual governo, vê naquela instituição um enorme poço de massa que irá amamentar com rios de dinheiro todos os envolvidos. É um número excessivo de administradores a comerem da
gamela. É um presidente a acumular uma choruda e escandalosa reforma com um
vencimento ampliado de propósito para ele, tendo o governo fabricado uma lei à
sua medida! E é um «euromilhões» para cada funcionário que vá para a
pré-reforma, reforma ou subsídio de desemprego. Segundo o CM de hoje, o novo
presidente escolhido pelo camarada Costa exige dos nossos bolsos a astronómica
verba de 5,1 mil milhões de euros, a somar ao milhar de milhões que o
Estado já enterrou na chafarica! E o magnânimo reformado promovido a presidente quer distribuir 500
milhões pelos 2.600 empregados a dispensar, uma média de 192 mil a cada um! Tudo a
acumular certamente com pré-reforma, reforma ou subsídio! O Banco
Central Europeu está contra esta alarvice e os cidadãos a esmifrar também! Este
é o mesmo Estado falido que despediu dezenas de milhar de professores e montes de
técnicos superiores, todos a contrato e mal remunerados durante anos e anos, sem direito a
qualquer prémio e limitados a miseráveis e transitórios subsídios de desemprego.
Para os empregados da CGD que vão para a reforma (paga) e pré-reforma (paga) estão preparados 700 milhões e não apenas 500!!!
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